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No RS, Dilma diz que pichação na sede da Editora Abril é 'barbárie'

25/10/2014 - 15h31

G1

Dilma condena pichação na sede da Editora Abril (Foto: Caetanno Freitas/G1)
A presidente Dilma Rousseff comentou neste sábado (25), durante ato de campanha em Porto Alegre, que as pichações feitas na sede da editora Abril, em São Paulo, são uma "barbárie". Ela disse também que "não é assim que se faz um país civilizado".

O prédio onde fica a sede da Editora Abril foi alvo de um ataque na noite desta sexta-feira (24), depois que a revista "Veja" publicou uma reportagem sobre o escândalo da propina na Petrobras. 

 A revista afirma que o doleiro Alberto Youssef disse, em depoimento à Polícia Federal, que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento de um suposto esquema de corrupção na Petrobras que abasteceria campanhas do PT.  Segundo a revista, o doleiro não apresentou provas.

"Lamento qualquer ato de vandalismo. Não concordo. Repudio todas as formas de violência como resposta e discussão política. Isso é uma barbárie, não deve ocorrer. Deve ser proibido. Só podemos aceitar atos pacíficos. Não se faz um país civilizado dessa forma", afirmou a presidente.

O tumulto na sede da editora Abril terminou com três pessoas detidas. De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 14º DP, de Pinheiros, por volta das 20h de sexta-feira cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao prédio da editora, com o apoio de um carro de som da União da Juventude Socialista. 

Eles jogaram muito lixo em frente ao prédio e picharam frases como “Veja mente” e “Fora Veja”. Exemplares da revista foram rasgados. Segundo a Polícia Civil, os detidos foram qualificados por pichação e liberados em seguida. Os suspeitos negaram envolvimento em atos de vandalismo e disseram que apenas participaram do protesto.
Procurada pelo G1, a Editora Abril não havia se pronunciado sobre o protesto até a última atualização desta reportagem.

No ato de campanha deste sábado, Dilma percorreu as ruas da região central de Porto Alegre em um carro aberto ao lado do governador gaúcho e candidato à reeleição, Tarso Genro (PT).

Ela voltou a criticar a reportagem da revista "Veja", a exemplo do que fez nesta sexta-feira, no programa eleitoral. A presidente disse que "nunca compactuou com corrupção" e que a revista cometeu um "abuso". "Quero que provem, e não insinuem", afirmou.

Dilma também pediu que os eleitores não deixem de votar neste domingo. "As pessoas, diante da eleição, diante da urna, têm o mesmo poder. Faço um apelo que as pessoas mais simples compareçam para votar. Do mais pobre ao mais rico, todos têm o mesmo poder. O voto reforça nossa democracia", concluiu.
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