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Após prejuízo no clássico, Bota e Fla têm dúvida sobre acordo com Maracanã

04/03/2015 - 09h55

UOL

Neste domingo, Flamengo e Botafogo protagonizaram o jogo de maior público nos Estaduais, mas levaram apenas um quarto da renda para casa. O prejuízo gerou novas dúvidas nos dois clubes sobre o acordo com o Maracanã especialmente em jogos pontuais. A administração do estádio diz que estuda caso a caso.

Segundo apuração do blog, os números foram resultado de um contrato pontual do time alvinegro com previsão de público baixo. 

A renda total foi de R$ 2,219 milhões. Desse valor, apenas R$ 549 mil foram divididos entre os dois grandes cariocas, isto é, cerca de 25%. A Concessionária do Maracanã ficou com cerca de R$ 1 milhão, entre custo operacional, R$ 498 mil, e aluguel, R$ 496 mil.

O Botafogo era o mandante e por isso fez um acordo único – o contrato de longo prazo foi abandonado com a volta ao Engenhão. O clube alvinegro preferiu um maior desconto percentual da renda com o aluguel e o custo. Motivo: previa um público menor entre 25 mil e 30 mil, e queria se proteger de perda. Como o público chegou a 44 mil pagantes, a concessionária ficou com o maior quinhão.

O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, não quis falar sobre os termos do acordo, alegando confidencialidade. Mas deixou claro que este pode ser revisto. “Toda relação comercial do Botafogo pode ser mudada. O resultado está passando por uma avaliação. Só voltamos a ser mandantes no Maracanã em uma semifinal, então, até lá vamos ver'', contou o dirigente.

A administração do Maracanã admite rever o acordo pontual se houver um desejo do Botafogo. O contrato do Flamengo, longo e por vários jogos, prevê condições bem melhores para o clube, com limitação de despesa em R$ 300 mil, e aumentos de ganhos percentuais conforme o público cresce. É uma aposta em bons públicos. Normalmente, o time fica com um percentual entre um 30% e 40% dependendo do jogo.

“O Botafogo poderia ter conversado conosco antes'', analisou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. “Esse resultado (do borderô) deixa claro que alguma coisa precisa mudar.'' A princípio, ele não pretende rever o acordo rubro-negro com o Maracanã, mas tem postura crítica em relação aos descontos do borderô.
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