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Intervenção na antiga rodoviária começa com volta de ônibus e revitalização

24/07/2014 - 20h30

Prefeito ouve atentamente todas as observações sobre o projeto (Foto: Divulgação )
A Prefeitura já definiu as primeiras medidas que adotará como forma de contribuir para atrair movimento que devolva ao prédio da antiga rodoviária de Campo Grande potencial para se transformar num ponto comercial que torne viável, economicamente, a reabertura das 216 lojas que, em sua maioria, hoje está fechada. 

Na antiga plataforma externa do transporte de passageiros interurbano, na rua Joaquim Nabuco, será instalado o ponto dos ônibus que fazem as linhas para os distritos de Anhanduí e Rochedinho e as baias de estacionamento das ruas Dom Aquino e Barão do Rio Branco, servirão de embarque e desembarque dos passageiros de vans.

Junto com a instalação de ponto de ônibus, este trecho da Joaquim Nabuco, entre as ruas Barão do Rio Branco e Dom Aquino, será revitalizado com recapeamento, retirada do canteiro central e nova sinalização. 

Com isto, de imediato aumentará a circulação de pessoas, já que o ônibus de Anhanduí tem oito horários de partida e chegada, enquanto o para Rochedinho tem três, sem contar os passageiros de vans e das linhas (explorada pela mesma empresa que atende os distritos) para localidades próximas como Cipolândia (distrito de Aquidauana), Bonfim (Corguinho) e Palmeiras (Dois Irmãos do Buriti).

Além destas medidas já sacramentadas, o prefeito determinou aos secretários celeridade na elaboração das planilhas de custos para transformar a antiga plataforma urbana (na rua Vasconcelos Fernandes), onde hoje estão nove traillers de lanche, numa praça de alimentação, que também possa funcionar durante o dia, servindo refeições. 

Será preciso fazer algumas adaptações no piso, instalar banheiros, resolver alguns problemas de acessibilidade. A ideia é ampliar o espaço, fechando a rua no trecho entre a Dom Aquino e a Barão do Branco.

Para acomodar os vendedores de carros usados, que atuam durante o dia, a proposta do Instituto Municipal de Planejamento é levar a “pedra” para a rua Consolação, em frente do Cemitério Santo Antonio. Segundo o diretor da Planurb, Marcos Cristaldo, neste novo local há 80 vagas de estacionamento disponíveis. 

A ideia é destinar 30 para os vendedores (hoje menos de 10 ficam regularmente no antigo terminal rodoviário), que usariam os banheiros (a serem reformados) do cemitério. As demais 50 vagas serão reservadas para a clientela do comércio próximo. 

O secretario de Desenvolvimento Econômico, Edil Albuquerque, vai se reunir com os comerciantes da região para detalhar o projeto.

Reunião 

O prefeito Gilmar Olarte, acompanhado de secretários, voltou a se reunir nesta quinta-feira com a presidente da associação dos proprietários do Condomínio Heitor Eduardo Laburu, Heloisa Curi, quando acertou estas primeiras ações que o município adotará na busca de revitalização desta parte da área central.

A região está degradada, com tráfico de drogas, prostituição, além de ter se tornado espaço de circulação de dependentes químicos. 

“De forma gradativa, dentro das suas possibilidades financeiras, a Prefeitura vai fazer a sua parte. Entretanto, vai cobrar dos proprietários que façam sua parte. Reformem o prédio, façam os investimentos necessários para oferecer segurança e conforto à população”, destaca o prefeito. 

Um novo encontro foi agendado para daqui duas semanas quando deverão estar concluídos os estudos de avaliação dos seis mil metros do prédio que, eventualmente, a Prefeitura terá de desapropriar. Esta área compreende, por exemplo, os dois cinemas (cada um com 1.200 metros); o estacionamento subterrâneo com 250 vagas. 

O município é proprietário de aproximadamente 4 mil dos 25 mil quadrados do prédio,concentrados basicamente nas duas plataformas de embarque, além do espaço onde funcionavam os guichês para venda de passagens. Estes espaços podem abrigar repartições municipais (a Coordenadoria de Turismo da Sedesc, setores da Fundação do Trabalho). 

Já os dois cinemas, podem ser usados como espaços de eventos públicos da Fundação de Cultura. O condomínio tem uma dívida de IPTU calculada em R$ 2,5 milhões, valor que poderá ser abatido do valor das indenizações.
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