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'Minimizamos os efeitos da crise', diz Dilma sobre 'marolinha' de Lula

28/07/2014 - 16h01

UOL

Presidente Dilma Rousseff durante sabatina no Palácio do Planalto (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff admitiu, em sabatina realizada nesta segunda-feira (28) no Palácio Alvorada, em Brasília, que o governo federal minimizou o impacto da crise financeira internacional, iniciada em 2008, sobre a economia brasileira.

A sabatina é realizada pelo UOL, "Folha de S. Paulo", "SBT" e rádio "Jovem Pan". A afirmação de Dilma foi feita em resposta a uma pergunta do jornalista Josias de Souza, blogueiro do UOL, que a questionou sobre a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feita em 2009, na qual o padrinho político de Dilma disse que a crise global teria o efeito de uma "marolinha" no Brasil.

"Todos nós erramos porque a gente não tinha ideia do grau de descontrole que o sistema financeiro internacional tinha atingido", afirmou Dilma. "Nós minimizamos os efeitos da crise sobre a economia brasileira", disse.

Antes, a presidente responsabilizou a crise internacional pelo baixo crescimento da economia durante a sua gestão. Na avaliação de Dilma, o impacto da crise foi sentido pelos países emergentes, como Brasil, Índia e, posteriormente, a China. A presidente afirmou que os países desenvolvidos já se recuperaram da crise e que o mesmo deve ocorrer com os emergentes nos próximos anos.

Ministério

Indagada sobre se irá trocar o ministro da Fazenda, Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, se for reeleita, a presidente tergiversou e cutucou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao relembrar o episódio das eleições municipais de 1985, quando FHC foi fotografado pela fotografado pela revista "Veja" na cadeira do prefeito. 

"Estamos em plena campanha eleitoral. Não é bem a hora de a gente discutir ministério. A última vez que botaram o carro na frente dos bois, o que aconteceu? Sentaram na cadeira do prefeito antes das eleições", afirmou.

Sabatina

A presidente é sabatinada no Palácio da Alvorada, em Brasília, residência oficial da presidencial. Os quatro veículos de comunicação já sabatinaram neste mês os candidatos Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB). A sabatina dos dois opositores de Dilma foram realizadas no Teatro Folha, que fica no Shopping Pátio Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. As duas entrevistas foram acompanhadas por uma plateia.

A organização da sabatina havia reservado para Dilma Rousseff a data de 17 de julho (na sequência das entrevistas com Eduardo Campos, no dia 15, e com Aécio Neves, no dia 16). Por compromissos com a agenda presidencial, a sabatina não foi realizada naquela data. A presidente também escolheu o Palácio da Alvorada, e não o Teatro Folha, para realizar a entrevista. Desta vez, não há plateia acompanhando a sabatina.

A ordem dos entrevistados é inversa à porcentagem de intenção de votos na última pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no dia 17 de julho. Segundo a pesquisa, Dilma lidera a corrida com 36% das intenções de voto, seguida por Aécio, com 20%, e Campos, com 8%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 
 
Já a última pesquisa Ibope, divulgada no dia 22 de julho, a presidente apareceu com 38% das intenções de voto. Aécio tinha 22% e Campos, 8%. A margem de erro também é de dois pontos percentuais. 
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