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Abacaxi

Na trama política que envolve a concessão da BR-163, a principal rodovia federal que atravessa Mato Grosso do Sul de ponta a ponta, os deputados estaduais voltaram a se queixar do imbróglio. O tucano Pedro Caravina cobrou duro uma solução para o problema que se arrasta por muito tempo e a classificou como “rodovia da morte”, dias após outro acidente fatal que matou seis pessoas. 

Pedágio caro

Na mesma entoada, o deputado Roberto Hashioka (União) apontou dados que justificam a urgência de retomar a tão esperada duplicação da via. “Iniciada a concessão em 2014, foram realizados 18% da duplicação pela CCR MSVia. Pagamos vários impostos e pedágios numa rodovia que não oferece segurança aos sul-mato-grossenses". 

Estranheza

Segundo Hashioka, a empresa informou que em 2022 investiu R$ 450 milhões e teve uma receita de R$ 163 milhões. “Em 2023, investiu R$ 430 milhões e repetiu um prejuízo em torno de R$ 300 milhões. Portanto, significa que investiu R$ 500 mil por quilômetro por ano. Como esses prejuízos financeiros, como uma empresa insiste em querer ficar com a concessão? Não entendo esse interesse”, disse.

Corte radical
Corte radical

Escolhida mês passado como relatora, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que fixa o mandato de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em oito anos, sem direito à recondução, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) deve estar enfrentando uma pressão dos diabos tanto no Senado quanto do Supremo. Afinal, o todo poderoso Alexandre de Moraes e seus nobres pares são contra a proposta. Aqui fora, a maioria não quer ver mais ministro com cargo vitalício, cheio de regalias e fazendo e desfazendo com a vida alheia. 

Dúvida cruel

Alias, proposta de emenda à Constituição relatada por Tereza Cristina reduz de 70 para 65 anos a idade máxima para os escolhidos ao Supremo Tribunal Federal. Em vez de cargos vitalícios, como é hoje, a PEC fixa mandatos de 8 anos e proíbe a recondução. Também determina um prazo de 30 dias para que o presidente da República faça a indicação tão logo surja uma vaga no STF e dá ao Senado 120 dias para a análise do candidato. Só que tem muita gente duvidando que a matéria seja aprovada devido ao grande número de parlamentares com rabo preso na Justiça. 


Agora vai

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), que apresentou a PEC  em 2019,  acredita que agora, com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a sua ideia de fixar mandatos para os juízes do STF será votada. “Mandato longo é prejudicial sim, ele fica cometendo os mesmos erros até os 75 anos, e hoje eles se sentem, alguns deles se sentem semideuses, porque podem fazer tudo, porque usurparam a nossa prerrogativa de legislar, então eles estão fazendo muita coisa absurdamente, muito além da Constituição Brasileira”.

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