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Juiz concede 10 dias para empresa abrir contrato com Dirceu

Camargo Corrêa pagou por contrato de consultoria com ex-ministro da Casa Civil, mas diz que tudo foi regular

27/03/2015 - 10h23

Terra

José Dirceu afirmou que fez assessoramento fora do Brasil (Foto: Foto: Paulo Whitaker / Reuters)
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira instância, concedeu prazo de dez dias para que a empreiteira Camargo Corrêa apresente os contratos de consultoria com a empresa JD Assessoria, do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A Justiça pretende comprovar se os serviços foram prestados pela empresa de Dirceu.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), a empresa de Dirceu recebeu "valores expressivos" de empreiteiras investigadas na operação. A pedido do MPF, a Justiça Federal em Curitiba quebrou o sigilo bancário e fiscal da JD Assessoria e pessoal de Dirceu e Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão e sócio do ex-ministro.

Em janeiro, quando a quebra foi decretada, a assessoria de Dirceu disse que os contratos com empreiteiras foram assinados para assessorá-las em negócios fora do País. A JD também disse que enviou ao juiz Sérgio Moro a declaração de renda apresentada à Receita Federal, com detalhamento sobre impostos recolhidos e despesas operacionais.
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