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Renan espera isenção do STF sobre CPI da Petrobras

15/04/2014 - 14h46

Estadão

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse no final da manhã desta terça-feira, 15, esperar que a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber não interfira no processo legislativo ao decidir sobre a instalação da CPI da Petrobrás.

"O Supremo decidiu no passado que não pode interferir no processo legislativo. Pelo menos não com essa pressa de conceder liminar e interferir no Congresso", afirmou o senador ao ser questionado sobre suas expectativas quanto à decisão do STF, que deve definir o futuro das investigações até a próxima semana.

"A investigação é um direito da minoria, mas o processo legislativo é conduzido pela maioria, que não costuma abrir mão dessas coisas", completou. 

Renan defendeu mais uma vez a ampliação do objeto de investigação da CPI e disse que enviará, ainda hoje, adendos às informações que prestou ao Supremo sobre sua decisão.

Renan se reuniu há pouco com a presidente da Petrobras, Graça Foster, e, como gesto de apoio, a acompanhou até a entrada da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. 

Nesse momento, a chefe da estatal presta esclarecimentos em audiência pública conjunta com a Comissão de Fiscalização da Casa sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

O depoimento é mais um capítulo da crise política que se instalou após o Estado revelar que a presidente Dilma Rousseff (PT) votou a favor da compra da refinaria. 

Na época, Dilma era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. A presidente alegou ter se valido de um resumo que ela própria classificou como falho para avalizar a operação que pode ter gerado prejuízos bilionários à estatal.

STF

A ministra Rosa Weber tem em mãos dois mandados de segurança que tratam das investigações sobre a estatal. O primeiro, apresentado pela oposição, pede a instalação de uma CPI exclusivamente para investigar a Petrobras. 

O segunda, por petistas, pede ao Supremo que reconheça desconexão entre os objetos de investigação propostos e, portanto, declare a comissão de inquérito inconstitucional.

Logo mais, oposicionistas devem se encontrar com a ministra para defender seu ponto de vista sobre a necessidade de se iniciarem as investigações.
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