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Economia

Alguns setores vão pedir a suspensão da alta do IOF contra tarifaço

O manifesto está em fase final de validação por grupo com entidades da indústria de consumo e do varejo

Conjuntura Online
01/08/25 às 14h01
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Saara, tradicional mercado a céu aberto, no Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Entidades da indústria de consumo e do varejo articulam o envio de um documento ao governo federal que levará um estudo detalhado sobre os impactos do tarifaço e propostas de socorro às empresas, como a suspensão da alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

O texto ainda está em fase final de validação junto às associações envolvidas e será enviado em breve. A informação foi revelada pelo Valor Econômico e confirmada à CNN por executivos envolvidos na iniciativa.

As entidades vão pedir também apoios a ACCs (adiantamentos de contrato de câmbio). A modalidade é muito usada por empresas que exportam com regularidade: são adiantamentos do valor negociado a fim de que essas companhias tenham capital de giro suficiente para rodar sua produção e entregar as mercadorias vendidas.

Outra pedida é uma flexibilização para contratações em regime CLT, que poderia facilitar a absorção de funcionários demitidos durante a aplicação das tarifas.

Ao todo, 16 entidades articulam o documento e o manifesto foi aprovado em uma reunião no último dia 28 — ainda antes da lista de serem conhecidas as exceções às tarifas adicionais de 40%. Deliberam sobre o tema associações como Abras (supermercados), Abia (alimentos), Abic (café), Abramilho (milho), Abihpec (higiene e limpeza).

Em uma outra frente, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresentou ao vice-presidente, Geraldo Alckmin, uma lista com oito medidas que poderiam ajudar o setor produtivo. Propostas como apoio a ACCs e flexibilização trabalhistas também apareceram neste pedido.

Governo apresentará medidas

O plano de contingência elaborado pela equipe econômica para lidar com o tarifaço será publicado nos próximos dias, com ações voltadas para a indústria.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as medidas estão sendo calibradas pela equipe econômica com base no anúncio divulgado pela Casa Branca na última quarta-feira (30). Depois, serão enviadas para Casa Civil.

"Parte do nosso plano previsto está previsto para ser apreciado nos próximos dias, de proteção a indústria brasileira, aos empregos no Brasil. Ao agro também, quando for o caso", disse Haddad. (Com CNN)

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