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Desemprego cai para 9,3% no segundo trimestre, menor taxa desde 2015

Número de desempregados recuou 15,6% em relação ao trimestre anterior, chegando a 10,1 milhões de pessoas

28/07/2022 - 10h18

CNN

Desemprego cai para 9,3% no segundo trimestre (Foto: Divulgação)

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3% no trimestre encerrado em junho, queda de 1,8 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (29). É o menor patamar para o período desde 2015, quando a taxa ficou em 8,4%. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Segundo o IBGE, o número de desempregados recuou 15,6% em relação ao trimestre anterior, chegando a 10,1 milhões de pessoas. Isso representa 1,9 milhão de pessoas a menos em busca por trabalho no país.


“A retração da taxa de desocupação no segundo trimestre segue movimento já observado em outros anos. Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”, destaca a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.


A população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012, disse o instituto. Esse contingente foi estimado em 98,3 milhões, o que representa uma alta de 3,1% frente ao trimestre anterior. São 3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho, sendo 1,1 milhão na informalidade. Na comparação com o mesmo período de 2021, a alta é de 8,9 milhões de trabalhadores.


O número de trabalhadores informais, estimado em 39,3 milhões, também foi o maior da série histórica do indicador, iniciada em 2016. Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.


“Nesse segundo trimestre, houve a retomada do crescimento do número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ, que havia caído no primeiro trimestre. Além disso, outras categorias principais da informalidade, que são os empregados sem carteira no setor privado e os trabalhadores domésticos sem carteira, continuaram aumentando”, diz a pesquisadora. A taxa de informalidade foi de 40% no trimestre encerrado em junho.

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