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Economia

Desemprego recua para 5,6% no trimestre findado em julho, diz IBGE

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo instituto nesta terça-feira (16)

Conjuntura Online
16/09/25 às 09h55
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Carteira de Trabalho e Previdência Social (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

A taxa de desemprego brasileira desacelerou e atingiu 5,6% no trimestre encerrado em julho. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foi a menor taxa da série histórica deste indicador, que teve início em 2012, e representa uma queda em relação ao trimestre anterior terminado em abril, quando o desemprego atingiu 6,6%.

O resultado também representa uma queda de 1 p.p. (ponto percentual) em comparação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, quando a taxa era de 6,6%.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando o desemprego era de 6,9%, a queda foi de 1,2 p.p.

Ao todo, 6,118 milhões de pessoas estavam sem emprego no país. Segundo o IBGE, essa foi a menor taxa desde o fim de 2013, quando 6,100 milhões estavam desempregados.

Os dados também representam um recuou de 14,2% (ou menos 1,0 milhão de pessoas) no trimestre e caiu 16,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano.

Já a população ocupada alcançou um novo recorde, chegando a 102,4 milhões de pessoas. O nível de ocupação — proporção de trabalhadores em relação à população em idade ativa — se manteve no patamar recorde de 58,8%. O total de empregados com carteira assinada também bateu recorde, atingindo 39,1 milhões.

Segundo William Kratochwill, analista do IBGE, “os dados refletem o bom momento do mercado de trabalho, com mais pessoas ocupadas e menor subutilização da mão de obra, indicando um cenário mais dinâmico”.

A população fora da força de trabalho somou 65,6 milhões, mantendo estabilidade nas duas bases de comparação. Já o número de desalentados caiu para 2,7 milhões, uma queda de 11% no trimestre (menos 332 mil pessoas) e de 15% no ano (menos 475 mil).

A taxa de desalento recuou 0,3 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano, chegando a 2,4%.

"Os dados mostram que quem saiu da desocupação não está abandonando a força de trabalho nem entrando no desalento, mas sim se inserindo de fato no mercado, o que é confirmado pelo recorde de ocupação”, afirma Kratochwill.

O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também atingiu patamar recorde na série histórica (39,1 milhões), segundo o IBGE, representando uma estabilidade em relação ao trimestre anterior e de 3,5% frente ao mesmo período de 2024.

Já a taxa composta de subutilização, que representa a força de trabalho "desperdiçada" no país, ficou em 14,1%. Segundo o IBGE, essa também foi a mais baixa da série, representando também uma queda de 1,3 p.p. em relação ao trimestre anterior (15,4%) e de 2,1 p.p. na comparação anual.

Veja os destaques da pesquisa

Taxa de desocupação: 5,6%
População desocupada: 6,118 milhões de pessoas
População ocupada: 102,4 milhões
População fora da força de trabalho: 65,6 milhões
População desalentada: 2,7 milhões
Empregados com carteira assinada: 39,1 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,5 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
Trabalhadores informais: 38,8 milhões

(Com g1 - SP)

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