Irreconhecível, o Corinthians foi um mero coadjuvante no primeiro tempo de jogo no Antônio Accioly. Não fosse Cássio, com duas boas defesas, o placar poderia ter sido ainda mais negativo.
Nos 45 minutos oficiais, o Dragão abriu o placar com Jorginho, em chute que desviou em Raul e entrou.
O Corinthians foi inofensivo. O trio de volantes formado por Cantillo, Maycon e Du Queiroz não funcionou.
Além de não marcar com eficiência e dar muito espaço aos meias atleticanos, houve problemas na transição ofensiva. Du Queiroz, em noite abaixo da média, saiu no intervalo. Assim como Róger Guedes, que dormiu e não fechou a linha de passe no primeiro gol do Dragão.
Vítor Pereira melhorou o time com Adson, um dos poucos destaques do time em Goiânia. E também com Giuliano, que teve uma das poucas chances ofensivas do time.
Mas foi apenas um lampejo num momento em que o Atlético-GO se fechou atrás e optou por apostar nos contra-ataques.
Entraram ainda Rafael Ramos, Fausto Vera e Balbuena nas vagas de Fagner e Cantillo, em noite de pouca efetividade, e Raul Gustavo, que saiu machucado.
O volume de jogo aumentou, mas o time seguiu criando pouco, sem dar nenhum trabalho ao goleiro Ronaldo.
No fim do jogo, Léo Pereira chutou na gaveta uma bola excepcional e levou para 2 a 0 o placar, aumentando a angústia do torcedor até o dia 17 de agosto, data da volta na Neo Química Arena.
Foi uma das piores atuações sob o comando de Vítor Pereira. Pior até do que os 4 a 0 contra o Fluminense, no Maracanã, já que naquela ocasião o treinador escalou uma equipe repleta de jogadores reservas e teve de apostar na molecada. Agora, era o time principal. Não há muitas desculpas.