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Ministério do Esporte pede e CBF diz que parar Brasileiro é decisão dos clubes

O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, falou sobre o tema e explicou que uma decisão deste tipo pertence aos participantes

10/05/2024 - 15h02

Rio de Janeiro 

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O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues duranrte a convocação da seleção masculina para a Copa América (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Os apelos dos clubes gaúchos e dos jogadores que atuam neles pela paralisação do Campeonato Brasileiro ganhou a adesão do Ministério do Esporte. André Fufuca, responsável pela pasta, enviou ofício solicitando a pausa geral dos torneios nacionais devido à tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Mas a CBF não atenderá ao pedido. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, falou sobre o tema e explicou que uma decisão deste tipo pertence aos participantes.


– A CBF quando define uma competição faz reuniões de conselho técnico da Série A, da B, da C, da D e também das competições de base. Se se pede uma paralisação, nós vamos dar conhecimento a cada clube, a cada Série desses clubes, para que eles possam se posicionar com relação ao documento do Ministério do Esporte. E, a partir daí, se for necessário, reunir o conselho técnico para que eles possam deliberar – disse Ednaldo.


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O dirigente lembrou que parar as competições nacionais não significa uma paralisação do futebol brasileiro, já que á equipes da elite que participam dos torneios da Conmebol, a entidade sul-americana. Entre eles, o Grêmio e o Internacional:


–Podemos parar toda a competição? Se sim, como faz com as competições internacionais que seguem? Entendeu? Até porque já estão se afunilando. Faltam duas rodadas para uma fase da Libertadores e também, se não me engano, da Sul-americana.


Ao jogar a responsabilidade para os clubes, o que de fato é o que manda o regulamento, Ednaldo também se esquiva de assumir sozinho a negativa ao pedido de paralisação do campeonato. Como se sabe, não existe este consenso entre os participantes. Entre os 20 integrantes da Série A, poucos apoiaram o pleito de Grêmio, Inter e Juventude. Há o entendimento de que paralisar o campeonato prejudicaria a todos.


Mesmo entre os capitães dos times não houve esse apoio total. Importante lembrar que os parceiros comerciais da CBF também não respaldam esta eventual pausa.


Com isso, a entidade atendeu apenas ao pedido oficial feito pela Federação Gaúcha e adiou os jogos dos clubes do Estado em todas as competições da entidade. Ao todo, 42 partidas do masculino e feminino, além do sub-20, foram afetadas. As novas datas ainda não foram definidas. Mas a tendência é que sejam espalhados pelas datas Fifa. Serão quatro este ano: em junho, em setembro, em outubro e em novembro.


— O poder da CBF não é um poder supremo e absoluto. É um poder limitado. Assim como fizemos a reunião de Conselho Tecnico com todos os clubes de Série A, Série B, Série C, Série D e de competições de base, nós faremos também, entendeu? A partir do momento que os próprios clubes entendam que tem que deliberar sobre esse assunto. No momento, nós estamos sintonizados diretamente através dos clubes do Rio Grande do Sul e a sua federação. E aquilo que foi solicitado dos clubes, através da Federação Gaúcha, a CBF atendeu integralmente, que foi exatamente o adiamento da competição até o dia 27 de maio. Tudo que acontecer daqui para frente, a gente vai ter que conversar também com os clubes e todas as divisões do futebol – completou Ednaldo.

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