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Polícia Civil diz que já identificou os suspeitos pelo de ataque ao Fortaleza

A principal teoria segue sendo de que os torcedores premeditaram o ataque ao ônibus e que o alvo era mesmo o time 

23/02/2024 - 17h38

Recife (PE)

Com ge

Reunião de grupo de trabalho contra a violência no futebol reúne-se em Pernambuco (Foto: Reprodução/Globo)

A Polícia Civil já tem identificados suspeitos de participar do ataque ao ônibus do Fortaleza. A informação foi confirmada pelo chefe da Polícia Civil, Renato Rocha, após reunião entre as principais autoridades de segurança do Estado, nesta sexta-feira. Ele preferiu não dar um prazo sobre quando poderão ser feitas as primeiras prisões do caso.


A principal teoria segue sendo de que os torcedores premeditaram o ataque ao ônibus e que o alvo era realmente a delegação do Fortaleza. A polícia não acredita que o veículo tenha sido confundido com o de uma organizada do clube cearense.


“Estamos com um prognóstico bom da situação e acreditamos que vamos chegar a alguns responsáveis por este ato. Temos algumas pessoas identificadas. Não gostaria de falar agora (número) para não atrapalhar. Temos um número, não é só uma pessoa, e acreditamos que vamos chegar a uma organização”, afirmou Renato Rocha.


O Secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho prometeu uma resposta dura ao episódio de violência.

- Não são torcedores. São criminosos, que cometeram atos, e que não há outra classificação. É uma tentativa de homicídio da forma que foi feita. A Polícia Civil está investigando de uma forma muito diligente, não podemos entrar em detalhes, mas há alguns identificados. Falo que tenham paciência que vamos dar uma resposta e será proporcional ao crime que foi cometido - afirmou Alessandro Carvalho.


As principais autoridades de segurança do Estado estiveram reunidas nesta sexta-feira no grupo de trabalho de futebol para discutir não só o ataque ao ônibus do Fortaleza, mas também medidas para garantir a segurança em praças esportivas no Estado.


Uma das medidas já anunciadas após a reunião é o incremento da segurança nas escoltas das delegações. No episódio da última quarta-feira, o ônibus do Fortaleza era acompanhado por cinco motocicletas e uma viatura, com um total de oito policiais.


- Nós mudamos alguns protocolos. Não tivemos em Pernambuco um incidente dessa natureza contra uma delegação. Daqui pra frente, teremos um reforço na escolta dos times visitantes para que isso não volte a ocorrer. Não é a realidade dos torcedores, foi um grupo criminoso que deliberadamente se organizou para atacar a organizada do Fortaleza - informou Alessandro.


Entenda o caso


Assim que deixaram o estádio da Copa após o empate com o Sport pela Copa do Nordeste, membros da delegação, diretoria e staff do Fortaleza foram vítimas de bombas e pedras atiradas por torcedores do time pernambucano que estavam "vestidos de amarelo", disse o CEO do Leão do Pici, Marcelo Paz.


Seis atletas tricolores ficaram feridos, precisando de encaminhamento para hospital no Recife. Entre os casos mais graves estavam o do goleiro João Ricardo, que precisou de seis pontos na cabeça, e do lateral-esquerdo Escobar, com trauma cranioencefálico.


Demais envolvidos no atentado da organizada do Sport, o zagueiro Titi, o lateral-direito Emanuel Brítez, o volante Lucas Sasha e o lateral-esquerdo Dudu sofreram ferimentos mais leves.


O ge esteve no local onde o motorista de ônibus da delegação do Fortaleza relatou atentado ao veículo e, no espaço, há um canteiro de obras, com muitas pedras soltas - e semelhantes às arremessadas no veículo que levava os jogadores do Tricolor do Pici, após a saída da Arena de Pernambuco. Alguns vidros estilhaçados também foram vistos na área.

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