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Marquinhos espera erguer a taça da Champions: "Já mostrou sua força"

Zagueiro pode ser o 2º brasileiro na história da Liga dos Campeões a levantar o troféu como capitão

Conjuntura Online
30/05/25 às 12h53
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Marquinhos é um dos pilares do Paris Saint-Germain, finalista da Champions League (Foto: Getty Images)

Marquinhos se tornou nesta temporada o jogador com mais títulos na história do Paris Saint-Germain. Foi fundamental para o time francês chegar na decisão da Champions League, seja por seu desempenho como zagueiro ou seu papel de capitão.

Falta agora só mais um passo, só mais um jogo, só mais uma final.

O Paris Saint-Germain tem hoje no elenco só dois remanescentes da geração que foi vice-campeã em 2020 (derrota para o Bayern de Munique na final): Kimpembe, que quase não joga mais; e Marquinhos — titular absoluto. O brasileiro disse que "não pode deixar passar" essa nova chance de título.

— O objetivo do PSG é sempre alto. Penso que o clube já mostrou sua força e sua filosofia. Em todos os campeonatos a gente vai estar sempre lutando para estar entre os melhores, pelo título. Mas, como eu disse, sempre é um trabalho muito árduo. É um grande clube e vem crescendo cada vez mais — declarou o defensor, em entrevista à Fifa.

A final em Munique será para ele o desfecho de uma temporada especial, marcada por uma profunda transformação do elenco promovida pelo técnico Luis Enrique, em que o time francês criou uma nova identidade e conquistou todos os títulos disputados até agora. Copa da França, Copa da Liga Francesa e Ligue 1. De quebra, foi o primeiro campeão invicto (perdeu depois) da história do Campeonato Francês.

O PSG ainda terá depois a Copa do Mundo de Clubes 2025, nos Estados Unidos. A equipe francesa está no Grupo B, junto de Atlético de Madrid, Botafogo e Seattle Sounders.

— Vai ser muito interessante por conta da forma que é, por ter todos os grandes clubes do mundo, jogar contra adversários que a gente não está acostumado a jogar. A gente está com muita vontade de descobrir como vai ser essa competição — disse.

Um dado deixa clara a relevância de Marquinhos para este PSG finalista da Liga dos Campeões: o zagueiro brasileiro disputou 15 dos 16 jogos do time no torneio, sendo titular em todos eles, e foi substituído apenas uma vez, bem no final do confronto de volta contra o Liverpool, nas oitavas. Ele só perdeu o jogo de ida contra o Aston Villa, nas quartas, porque precisava cumprir suspensão por acúmulo de cartões amarelos.

Marquinhos é o segundo jogador com mais recuperações de bola na Champions: 106.

E mesmo poupado de vários jogos do Paris Saint-Germain no Campeonato Francês, por estratégia do técnico Luis Henrique para tê-lo nas melhores condições para a Champions League, Marquinhos foi eleito para a seleção ideal da competição nacional.

O primeiro e único brasileiro até hoje a levantar como capitão a taça da Liga dos Campeões foi o ex-lateral-esquerdo Marcelo, campeão pelo Real Madrid em 2021/22. Ele não jogou a final contra o Liverpool, mas era considerado o capitão principal, vestiu a braçadeira e ergueu o troféu. Marquinhos pode ser o segundo brasileiro a ter essa honra.

Ao todo, 61 brasileiros diferentes conquistaram a Liga dos Campeões até hoje, desde a primeira edição em 1958.

Marquinhos deu entrevista coletiva no Paris Saint-Germain na sexta-feira passada, véspera da final da Copa da França desta temporada. Ele disse que aquele jogo era "a melhor maneira" de se preparar para a decisão da Champions e passou o recado para os companheiros. O PSG foi lá e venceu o Reims por 3 a 0 no Stade de France.

O brasileiro também foi questionado nessa coletiva sobre o futuro dele no clube francês. Hoje com 31 anos, ele tem contrato com o PSG até 30 de junho de 2028. O defensor é não só o jogador com mais títulos na história da agremiação, como a passar pelo futebol francês: 33 troféus. Ainda há vontade para muito mais.

— O mais importante é o que eu sinto, o que o clube sente sobre o meu futuro. Eu jogo cada jogo como se fosse o último. É a melhor abordagem na nossa profissão. Não posso prever o meu futuro. A comissão técnica e a direção do PSG estão felizes com o meu trabalho. Tenho muito amor por este clube, muita admiração. Posso contribuir muito para o time, posso dar muito — comentou Marquinhos. (Com ge)

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