O lateral-esquerdo Cuiabano, que se despediu do Botafogo há dois dias rumo ao Nottingham Forest, está de volta ao clube carioca. Os ingleses aceitaram uma proposta de empréstimo, e o lateral seguirá no alvinegro por mais um tempo.
O Botafogo vinha tentando o empréstimo nos últimos dias, e as negociações foram concretizadas nesta terça-feira, no último dia da janela.
A decisão passou muito pela vontade do jogador de seguir no clube. No podcast do ge Botafogo da última segunda-feira, o ex-lateral Rafael revelou que o jogador não queria deixar o clube.
Cuiabano havia se despedido do Botafogo nas redes sociais na segunda-feira. Na mensagem, ele escreveu que não se tratava de um "adeus", sim de um "até logo". A informação foi publicada primeiramente pelo "Canal do TF" e confirmada pelo ge.
- Vivi momentos que nunca vou esquecer, fiz amigos que vou levar pra vida e aprendi que o Botafogo é muito mais que um time: é uma família, é uma torcida que empurra até o último minuto. Saio com o coração cheio de gratidão e com a certeza de que sempre vou carregar o Botafogo comigo. Obrigado, Estrela Solitária, por me marcar pra sempre. Esse não é um adeus, é só um até logo.
O Botafogo até foi ao mercado nos últimos dias para suprir a carência na lateral esquerda. Um dos nomes foi Erik, do Al Ain, mas o clube carioca esbarrou na negativa dos árabes.
Cuiabano, de 22 anos, acertou a transferência para o clube inglês na última sexta-feira. O último jogo dele pelo Botafogo havia sido no dia 3 de agosto, quando sofreu entorse no tornozelo esquerdo contra o Cruzeiro, no estádio Nilton Santos.
O lateral-esquerdo foi o quarto jogador alvinegro a acertar com o Nottingham Forest este ano. Antes, Jair e Igor Jesus já haviam deixado o clube carioca rumo à Inglaterra; o goleiro John acertou sua transferência também na última sexta.
Esse é mais um episódio da relação entre Textor e Marinakis que tem se estreitado. O norte-americano vê essas transações semelhantes ao que acontecia com o Lyon, que atualmente, em função da limitação de investimento imposta pela dificuldade financeira, tem limite para contratar jogadores. Textor vê na parceria com o grego a possibilidade de fazer negócios entre clubes e que são consideradas “amigáveis”. (ge)
