Mato Grosso do Sul se despediu neste sábado (26) de um de seus grandes nomes das artes plásticas: Jonir Figueiredo, que morreu aos 73 anos. Natural de Corumbá, Jonir deixa um legado marcado pela valorização da cultura pantaneira e por uma trajetória reconhecida dentro e fora do Brasil.
Desde as primeiras horas do dia, amigos, colegas de profissão e admiradores lotaram as redes sociais com homenagens. Mensagens emocionadas lembraram não apenas o artista, mas também o amigo de convivência generosa.
“Ahhh, Jonir Figueiredo, meu querido amigo de tantos anos! Tenha uma passagem leve e plena de luz. Você foi um cara e artista maravilhoso nessa sua vida por aqui!!! Vá em paz meu amigo!”, escreveu um amigo próximo. Outra homenagem destacou: “Sua missão foi cumprida com louvor. Sentiremos sua falta”.
Formado em Educação Artística pela Faculdade Unidas de Marília (SP), Jonir dedicou sua obra a retratar a iconografia pantaneira, explorando técnicas variadas que o consagraram em diversos salões de arte no Estado e em outras regiões do país.
Em 2022, o artista comemorou 50 anos de carreira com uma programação que atravessou fronteiras. Em maio daquele ano, esteve em Paris, onde realizou uma exposição no Centro Paris Anim’ Sohane Benzian, promoveu oficinas para crianças sobre os animais do Pantanal e lançou o livro “Jonir, uma trajetória de vida construída com arte”, que celebra sua caminhada no universo artístico. De volta ao Brasil, levou a obra e suas exposições a diferentes cidades sul-mato-grossenses, fortalecendo ainda mais sua conexão com o público.
Com um estilo único e uma forte ligação com as raízes culturais do Estado, Jonir Figueiredo deixa como herança uma produção que traduz a essência do Pantanal e a riqueza artística de Mato Grosso do Sul.