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Doze capitais têm protestos nesta quarta-feira por reforma urbana e moradias

28/08/2013 - 12h18

UOL

As manifestações estão marcadas para as cidades de Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Macapá, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Teresina.

O protesto é promovido pelo FNRU (Fórum Nacional de Reforma Urbana) –que congrega movimentos populares, associações de classe, ONGs (organizações não governamentais) e instituições de pesquisa.

"Cada Estado terá uma ação diferente, com pautas específicas. Em São Paulo, por exemplo, são duas marchas que vão até o Palácio dos Bandeirantes e a prefeitura. 

Em Salvador, a marcha vai até a prefeitura; em Manaus haverá audiência pública; em Curitiba há ação no centro etc.", explica a secretária-executiva do FNRU, Stacy Torres.

Objetivo

Segundo o fórum, as manifestações desta quarta-feira são para pressionar as autoridades a cumprir "a função social da cidade".Uma série de propostas serão feitas às autoridades. 

Entre elas, estão a suspensão dos despejos das famílias para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, cessão de imóveis públicos vazios ou subutilizados para habitação de interesse social, aprovação de emendas no projeto de reforma do Código de Processo Civil para mudanças no procedimento de reintegração de posse.

Além disso, o fórum fará uma série de pedidos similares aos dos protestos de junho, como transporte público barato e de qualidade e participação e controle social das políticas urbanas.

Carta aberta em SP

Em São Paulo, o movimento lançará uma carta específica questionando o deficit habitacional --1,2 milhão de moradias-- e a promessa da campanha eleitoral de 2010 do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de construir 150 mil moradias até 2014.

"Nos dois primeiros anos (2011-2012), seu governo entregou somente 40 mil unidades habitacionais, apenas 53% do total que deveria ter sido entregue", diz a carta.

Ainda de acordo com o documento, faltam investimentos no transporte público de massa e na mobilidade urbana.

"Não é por acaso que há anos nós, dos movimentos populares, e mais recentemente as manifestações do mês de junho, reivindicam passagens mais baratas, investimentos e melhorias nos serviços públicos, que são de péssima qualidade", cita.

O movimento propõe ainda ao governo paulista a construção de 200 mil moradias, a criação do programa "Minha Casa, Minha Vida" estadual e a destinação de 1% do orçamento geral do Estado para moradia.
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