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Terroristas do Hamas concluem a entrega dos 20 reféns israelenses 

Extremistas libertaram primeiro sete sequestrados; conclusão aconteceu em um segundo momento

Conjuntura Online
13/10/25 às 06h09
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Terroristas do Hamas concluem a entrega dos 20 reféns israelenses. (Foto: Reprodução)

Os terroristas do Hamas concluíram a libertação de todos os 20 reféns israelenses vivos na manhã desta segunda-feira (13), como parte do acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.

Em um primeiro momento, sete sequestrados foram entregues à Cruz Vermelha, intermediária entre os extremistas e o governo de Benjamin Netanyahu. Posteriormente, os outros 13 foram transferidos ao Comitê Internacional.

Todos os reféns já estão sob a guarda do exército israelense, confirmou a força de segurança. Eles passaram por uma avaliação médica inicial antes de se reunirem com os familiares.

A projeção é de os terroristas do Hamas ainda entreguem 28 corpos de reféns mortos. Em contrapartida, cerca de 2.000 prisioneiros e detidos palestinos em Israel serão libertados.

De acordo com a Cruz Vermelha, equipes ficaram responsáveis por receber “os reféns mantidos em Gaza” e transferi-los “às autoridades israelenses’. Em operação separada, transferirá “os detidos palestinos mantidos em centros de detenção israelenses para Gaza e a Cisjordânia”.

Ainda segundo o comunicado, o Comitê Internacional “também facilitará o translado dos restos mortais dos falecidos para que as famílias possam enterrar seus entes queridos com dignidade”.

Dois anos de guerra

A guerra começou quando terroristas liderados pelo Hamas lançaram um ataque surpresa ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 250 feitas reféns.

Na ofensiva israelense que se seguiu, mais de 67 mil palestinos foram mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que não diferencia entre civis e combatentes, mas afirma que cerca de metade das mortes foram de mulheres e crianças.

A guerra destruiu grandes áreas de Gaza e deslocou cerca de 90% dos seus 2 milhões de residentes. Também desencadeou outros conflitos na região, provocou protestos em todo o mundo e levou a alegações de genocídio que Israel nega.

Embora tanto os israelenses quanto os palestinos em Gaza tenham acolhido com satisfação a suspensão inicial dos combates e os planos para libertar os reféns e prisioneiros, o destino a longo prazo do cessar-fogo permanece incerto. (R7)

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