Parece exagero, mas não é: nem um único dos 186 inscritos conseguiu passar na prova escrita do concurso para promotor de justiça substituto do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
O desempenho coletivo foi tão frustrante que poderia render uma série no streaming: “A reprovação que abalou o Direito”.
A nota mais alta? 5,95. Faltaram apenas 0,05 para bater os 6,00 exigidos — o que deve ter causado calafrios em quem chegou tão perto, mas ficou pelo caminho.
A decepção geral foi publicada oficialmente nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial do MPMS, e logo virou assunto entre concurseiros e causídicos de plantão.
Quem quiser contestar o massacre acadêmico tem chance: os recursos podem ser apresentados entre os dias 9 e 13 de junho. Os espelhos de correção e os cadernos de prova estarão disponíveis a partir das 8h de quinta-feira (5), na área restrita do candidato. Já as esperanças… essas andam em baixa.
Apesar da hecatombe, o prêmio segue tentador: são 10 vagas para promotor substituto, com salário mensal de R$ 32.260,69 e sete fases de sofrimento, incluindo investigação social e avaliação psicotécnica. Isso sem falar da prova oral — que, desta vez, nem chegou a ser cogitada.
Se a ideia era selecionar os melhores, o recado do MPMS foi claro: por enquanto, ninguém está à altura.