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Capital zera número de áreas em alto risco para infestação do Aedes

O resultado positivo é reflexo das ações estratégicas adotadas pela prefeitura 

08/06/2022 - 08h44

Campo Grande

Capital zera número de áreas em alto risco (Foto: Divulgação)

Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) divulgado nesta terça-feira (07) pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), aponta uma redução na quantidade de áreas em situação de risco em comparação com o último levantamento de março, saindo de oito para nenhuma com índice de infestação superior a 1%. 


O resultado positivo é reflexo das ações estratégicas adotadas pela prefeitura nos últimos dois meses, como a Operação Mosquito Zero.


Conforme o levantamento atual,  18 áreas estão em alerta e 53 com índices considerados satisfatórios – abaixo ou igual a 1% de infestação. No LiRaa divulgado em março, as áreas das USFs e UBSs Vida Nova, São Francisco, Aero Rancho, Vila Nasser, José Abrão, Cruzeiro/Autonomista, Azaléia e Aero Rancho IV apareciam em risco, outras 30 em alerta e 34 em situação satisfatória.


É possível acessar os levantamentos completos de  março de 2022 e de junho de 2022  clicando nas respectivas datas.


Conforme o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, a redução significativa nos índices de infestação pode ser atribuída as ações que vêm sendo intensificadas desde o final de abril.


“Isso mostra que nossas ações têm feito a diferença. Temos trabalhando diariamente para evitar que o nosso Município e nossa população sofra ainda mais com as doenças transmitidas pelo mosquito (Aedes aegypti), como a dengue, zika e chikungunya. No entanto, isso não sifnifica que a gente pode relaxar agora. Temos que continuar atuando e contando com a colaboração da população para reduzir ainda mais esses índices”, destaca.


O secretário chama a atenção para o fato de 80% dos focos ainda serem encontrados dentro das residências, em objetos passíveis de descarte na coleta de lixo comum.


“Diferente do que muita gente pensa, a maioria dos focos do mosquito está dentro do nosso lar. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal. Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, disse.


Mosquito Zero


No dia 02 de maio, a Prefeitura de Campo Grande lançou uma nova etapa da “Operação Mosquito Zero -É matar ou morrer”, com o objetivo de potencializar as as ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, com o apoio de todas as secretarias. Mais de 350 servidores da CCEV foram mobilizados em ações que ocorreram de maneira simultânea, nas sete regiões urbanas do Município.


Conforme o relatório disponibilizado pela coordenadoria,  somente no primeiro mês (02 a 27 de maio), foram ao todo 87.153 imóveis inspecionados, 59.221 depósitos removidos e 2.239 focos do mosquito Aedes aegypti encontrados e eliminados.


Diariamente, viaturas do fumacê estão percorrendo esses bairros e paralelamente o trabalho de campo está sendo intensificado através das vistorias e orientações a cargo dos agentes de saúde.

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