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Municípios

Prefeitura vai usar as 74 Unidades de Saúde da Família para vacina contra Influenza 

A imunização está disponível para todos os públicos após a ampliação do grupo prioritário

Conjuntura Online
29/04/25 às 17h19
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Mulher sendo imunizada (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Campo Grande informa que desde segunda-feira (28), todas as 74 USFs (Unidades de Saúde da Família) estão abastecidas e aplicando a vacina contra a Influenza em toda a população a partir de seis meses de idade.

A imunização está disponível para todos os públicos após a ampliação do grupo prioritário, medida adotada diante do aumento expressivo dos casos de doenças respiratórias no município.

Segundo o balanço divulgado nesta terça-feira (29), 69.291 doses da vacina contra a Influenza já foram aplicadas em Campo Grande.

Destas, 45.276, são do grupo prioritário sendo 6.472 doses apliacas em crianças, 37.834 em idosos e 970 em gestantes, grupos cujas doses são consideradas válidas para o cálculo de cobertura vacinal pelo Ministério da Saúde.

Atualmente, a cobertura vacinal está em 18,52%, com base em uma população-alvo estimada em 238.016 pessoas.

A ampliação do público para a vacinação contra a Influenza foi possível graças ao decreto de situação de emergência, que permite à Prefeitura adotar medidas mais rápidas e eficazes para conter a disseminação do vírus. A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, reforçou a importância da vacinação e explicou as ações realizadas desde o início da situação emergencial.

“Esse decreto foi muito bem analisado e pensado. Desde o dia 2 de abril ativamos nosso Centro de Operações de Emergência, e estamos não só monitorando, mas também tomando decisões importantes. Nas últimas três semanas houve aumento crescente de casos e a projeção é que isso continue por pelo menos seis semanas”, destacou.

A secretária alertou para o aumento de casos de H1N1, que têm levado a quadros graves e provocado sobrecarga no sistema de saúde. “Nós já temos um problema crônico de falta de leitos em Campo Grande há mais de dez anos. Com a alta de casos respiratórios, isso se agrava. É muito triste. No lançamento da campanha vacinamos apenas 56 mil pessoas, mas já poderíamos ter imunizado mais de 180 mil pessoas. Recebemos as doses e temos o público-alvo, mas a adesão foi baixa”, lamentou.

Rosana ainda destacou que, embora o grupo prioritário tenha maior risco de desenvolver formas graves da doença, a ampliação da vacinação é essencial para conter a transmissão. “Pessoas fora do grupo prioritário também pegam a doença, muitas vezes de forma assintomática, mas transmitem. Ao vaciná-las, conseguimos reduzir esse período de transmissibilidade e, assim, barrar a circulação do vírus. Nosso objetivo é diminuir a quantidade de pessoas com gripe e melhorar a assistência à população”.

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