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Bolsonaro critica Fachin e diz que Forças Armadas não estão se metendo na eleição

Em transmissão ao vivo, presidente rebateu declarações de Edson Fachin sobre realização das eleições

13/05/2022 - 06h52

CNN

Presidente Bolsonato (Foto: Reprodução)

Após o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Edson Fachin, afirmar que “nada e ninguém vai interferir na Justiça Eleitoral”, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que “as Forças Armadas não estão se metendo nas eleições”.


A afirmação foi feita durante a live semanal do presidente, nesta quinta-feira (12).


“Eu não sei de onde ele [Edson Fachin] está tirando esse fantasma de que as Forças Armadas querem interferir na Justiça Eleitoral. Deixo claro que, em 2018, por ocasião das eleições, 56 mil militares participaram da segurança. E, em 2020, 32 mil militares. Deixo claro que as Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas por uma portaria do então presidente Barroso”, declarou.

Mais cedo, quando fez a declaração, Fachin chegou a dizer que Forças Armadas realizam uma “prestação de serviço extremamente relevante para a realização das eleições”. No entanto, ressaltou que quem trata das eleições são as “forças desarmadas”.


“Não existe interferência, ninguém quer impor nada, ninguém quer atacar as urnas eletrônicas, atacar a Democracia, nada disso”, argumentou Bolsonaro.


Críticas a Alexandre de Moraes


Em outro trecho da transmissão, Bolsonaro voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.


“Lamentavelmente, o nosso querido ministro Alexandre de Moraes acolheu uma ação, então deu uma liminar, para que os produtos produzidos na Zona Franca de Manaus, como por exemplo as motocicletas, voltassem a ter o preço mais alto”, disse Bolsonaro.


O presidente também acusou Moraes de interferir no Poder Legislativo, citando o caso do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD-AM), que deixou o Partido Liberal. Segundo Bolsonaro, Ramos deveria perder o cargo, uma vez que se trata de uma vaga do partido.


“Bem, o deputado que saiu entrou na Justiça e caiu nas mãos de quem? Alexandre de Moraes. E eu nunca vi uma interferência dessa forma junto ao Legislativo. Um absurdo”, declarou o presidente.


A CNN entrou em contato com os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes que decidiram não se manifestar.

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