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Política

Escândalos corroem gestão petista e desaprovação de Lula atinge 57%

De acordo com pesquisa do instituto Quaest 57% desaprovam governo Lula, e 40% aprovam

Conjuntura Online
04/06/25 às 07h58
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Gestão do presidente Lula despenca (Foto: Reprodução)

A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 57% e chegou ao pior patamar desde o início do atual mandato, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4).

A aprovação oscilou negativamente para 40% — também a menor registrada até agora.

O desgaste da imagem do governo foi agravado pelo escândalo envolvendo o desvio de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas do INSS, caso que teve ampla repercussão nacional.

De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados tomaram conhecimento do episódio, e 31% responsabilizam diretamente o governo Lula pela falha no sistema.

A repercussão negativa abafou até mesmo medidas bem recebidas, como a nova faixa de isenção do Imposto de Renda e o vale-gás.

Segundo o levantamento, realizado entre 29 de maio e 1º de junho com 2.004 pessoas em todo o país, a percepção negativa avança em segmentos onde Lula antes mantinha vantagem. Pela primeira vez, católicos e eleitores com ensino fundamental desaprovam mais do que aprovam a gestão. Já entre os mais pobres (com renda de até dois salários mínimos), há empate técnico. No Nordeste, o petista voltou a ter mais aprovação (54%) que desaprovação (44%), revertendo o empate anterior.

Os dados por região mostram que a maior rejeição está no Sudeste, onde 64% desaprovam o governo e apenas 32% aprovam. No Sul, a desaprovação é de 62%, e no Centro-Oeste/Norte, 55%. A margem de erro varia de 3 a 8 pontos percentuais, conforme a localidade.

A Quaest também mediu a percepção da população sobre outros temas ligados à gestão federal. Para metade dos entrevistados (50%), o governo errou ao manter a alíquota mais alta do IOF para a compra de dólares. Além disso, embora tenha caído de 56% para 48% o percentual de brasileiros que dizem ver piora na economia, a maioria ainda sente o poder de compra reduzido em relação ao ano passado.

O diretor da Quaest, Felipe Nunes, avalia que há uma aparente estabilidade nos números, sustentada por ações pontuais do governo. Porém, segundo ele, "o escândalo no INSS foi duas vezes mais lembrado do que os programas anunciados pelo governo", comprometendo qualquer avanço na percepção popular. (Com informações do G1)

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