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Política

EUA começam a aceitar que cocaína não sai do Caribe, diz Petro

O presidente da Colômbia enfatizou que maior parte da droga é transportada pelo Pacífico por navios mercantes

Conjuntura Online
23/10/25 às 12h59
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Presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: Luisa Gonzalez/File Photo/Reuters)

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que os Estados Unidos "pelo menos começam a aceitar que a maior parte da cocaína não sai pelo Caribe", onde as forças americanas realizaram diversos ataques.

A fala do líder veio após duas ofensivas de Washington em menos de 24 horas em águas internacionais do Pacífico contra embarcações que, segundo o país, estariam ligadas ao narcotráfico.

Em uma publicação na rede social X, Petro criticou e descreveu como "assassinatos" as manobras recentes que, segundo o Pentágono, deixaram cinco mortos.

"O Pacífico não é acessível por lanchas. É imenso. É aqui que o governo (Donald) Trump se engana", declarou o presidente em seu post, no qual enfatizou que "a maior parte da cocaína (transportada) pelo Pacífico sai por navios mercantes".

Ele considerou que uma estratégia eficaz envolveria o controle de portos e enseadas.

"O atual governo dos EUA parece estar rejeitando sua própria experiência com a Colômbia e trocando sua estratégia por uma equivocada, que viola a soberania dos países da América Latina e do Caribe", observou o líder colombiano.

Pete Hegseth, o secretário do Departamento de Defesa dos EUA, afirmou em um comunicado que "esses ataques continuarão, dia após dia" e comparou os supostos traficantes de drogas ao grupo terrorista Al-Qaeda.

O governo americano ainda não apresentou evidências concretas que liguem os navios atacados ao tráfico de drogas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou suas críticas a Petro na quarta-feira (22), chamando-o de "bandido" e acusando-o de fabricar "muitas drogas".

Dias antes, o republicano o havia acusado de ser um "líder do narcotráfico" e anunciado o fim da ajuda financeira à Colômbia.

Gustavo Petro rejeitou as acusações e disse na quarta-feira (22) que se defenderia "contra as calúnias" perante os tribunais americanos.

Ele também afirmou que sempre será "contra o genocídio e os assassinatos cometidos pelas autoridades no Caribe". (Com CNN em Espanhol)

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