Em uma reviravolta recente nos eventos políticos de Costa Rica, o TJMS (Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul) determinou que a prefeitura, comandada pelo prefeito delegado Cleverson Alves dos Santos, corrija sua ação contra a Paraná Imobiliária e o ex-prefeito Waldeli dos Santos Rosa.
A Justiça deu ao município e ao prefeito um prazo de 15 dias para corrigir a ação, sob pena de ser indeferida a inicial, o que quer dizer que a ação está errada e se não for corrigida, não será aceita pela Justiça.
“Não nos foi dado o amplo direito de defesa, mas acredito que nos próximos dias, caso o município atenda as exigências da lei, eu posso apresentar minha defesa e apresentar as provas devidas que o loteamento questionado na ação foi devidamente pago pela Paraná Imobiliária, não há nada de errado. Quero mais uma vez me comprometer com a verdade, com a transparência e com a moralidade de gestão pública e dizer que a verdade sempre vencerá a mentira, confiem em mim!”, disse Waldeli..
A comunidade de Costa Rica acompanha com olhos críticos as ações de Cleverson.
Muitos comparam a situação à visão dantesca de “A Divina Comédia", onde a ética e o poder se cruzam em um território sombrio. As ações do prefeito são amplamente percebidas como uma manobra política, tendo como pano de fundo a utilização do sistema judiciário para fins de dar vazão à sua rivalidade política. Este cenário evoca preocupações entre os cidadãos sobre a integridade da liderança local, com um crescente sentimento de que a ética na administração pública pode estar sendo comprometida. O escrutínio público, portanto, torna-se cada vez mais intensificado, refletindo o desejo da comunidade por transparência e ética na política de Costa Rica.
Resiliência
A postura de Waldeli diante das acusações é vista por muitos como um exemplo de resiliência. Refletindo a força interna descrita por Maya Angelou em "Ainda assim, eu me levanto", Waldeli parece se posicionar não apenas em defesa de si mesmo, mas também dos princípios de integridade e transparência. Para a população de Costa Rica, sua resposta altiva às acusações feitas pelo prefeito é um espelho do desejo coletivo por uma política que resista às adversidades e pressões indecorosas, com dignidade e honra.
A decisão do TJMS é recebida pela comunidade como um lembrete da imparcialidade do sistema judiciário. Lembrando a ideia shakespeariana sobre a justiça, o juízo, ao impor a observância das condições da lei para aceitar a ação, reforça a percepção pública de que o judiciário deve ser justo e equânime, aplicando-se igualmente a todos, independentemente de posição política ou social.
Este episódio em Costa Rica se revela como um reflexo agudo das tensões políticas e jurídicas que afetam nossas instituições democráticas. Remete-nos a "O Príncipe" de Maquiavel, especialmente ao seu famoso adágio "os fins justificam os meios", ressoando uma representação moderna da advertência de Maquiavel, que concluíra, já no fim da idade média, que o uso da justiça como uma ferramenta para objetivos políticos pode corromper a própria essência do que é governar com justiça. Enquanto Waldeli se mantém firme em sua defesa, a persistência de Cleverson nas acusações sem provas desperta preocupações sérias sobre o abuso do poder político e a manipulação da justiça. A decisão judicial, desse caso é um lembrete de que, mesmo em um cenário de tensões políticas intensas, as instituições judiciais desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio e na proteção das normas democráticas.
Enquanto a comunidade de Costa Rica observa os desenvolvimentos, o caso se torna um espelho das tensões entre ambição política e integridade ética.