A partir de 2025, 727 cidades brasileiras terão suas prefeituras comandadas por mulheres, o que representa cerca de 13% do total de 5.569 municípios do país. A quantidade de mulheres eleitas prefeitas em 2024 cresceu em relação a 2020, quando as mulheres venceram as prefeituras de 663 cidades, mas o avanço foi de um ponto percentual, informa o R7.
Apenas duas mulheres foram eleitas prefeitas nas capitais brasileiras nas eleições municipais de 2024, ambas no segundo turno. Em Aracaju (SE), venceu Emília Corrêa (PL), enquanto em Campo Grande (MS) a atual prefeita Adriane Lopes (PP) foi reeleita — em 2020, ela venceu a eleição como vice-prefeita de Marquinhos Trad (PSD).
Nas eleições municipais de 2020, Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO), foi a única mulher eleita em uma capital.
Neste ano, oito mulheres participaram do segundo turno em capitais. As seis que não foram eleitas são:
Curitiba (PR): Cristina Graeml (PMB)
Natal (RN): Natália Bonavides (PT)
Porto Alegre (RS): Maria do Rosário (PT)
Porto Velho (RO): Mariana Carvalho (União)
Palmas (TO): Janad Valcari (PL)
Campo Grande (MS): Rose Modesto (União)
Além das capitais, seis municípios contaram com mulheres no segundo turno: Imperatriz (MA), Uberaba (MG), Olinda (PE), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR) e Santos (SP). Olinda elegeu Mirella Almeida — prefeita mais jovem da cidade —; Ponta Grossa elegeu Elizabeth Schmidt; e Uberaba elegeu Elisa Araújo.
Das 51 cidades que tiveram segundo turno este ano, apenas duas tiveram confronto direto entre mulheres: em Campo Grande, onde Adriane Lopes venceu Rose Modesto, e em Ponta Grossa, onde Elizabeth Schmidt superou Mabel Canto.
Com mais de 81,8 milhões de eleitoras no Brasil, as mulheres representam 52,47% do eleitorado do país.