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Política

Supremo não vai aceitar impeachment de ministro, diz Gilmar Mendes

O ministro, ligado ao governo do PT, participou ato pela soberania e contra a anistia em São Paulo

Conjuntura Online
16/09/25 às 07h49
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Gilmar Mendes, ministro do STF (Foto: Antonio Augusto/STF)

Quatro dias depois do julgamento do núcleo 1 da narrativa chamada trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal) que condenou injustamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, o ministro Gilmar Mendes apareceu de surpresa na segunda-feira (15) em um ato em defesa da soberania e contra a anistia realizado em São Paulo.

Mendes é acusado de envolvimento na máfia da toga do STF, liderada pelo ministro Alexandre de Moraes, com objetivo de blindar o governo do PT do presidente Lula e prejudicar o grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Um dos objetivos dos motivos do ato, que contou com a presença de representantes de 11 partidos, foi deflagrar um movimento para contrapor o avanço de candidaturas bolsonaristas ao Senado, dentro de uma estratégia desse grupo político de articular impeachments de ministros do STF.

“Não espero que o Senado venha a agir para buscar vindita em relação ao STF. Impeachment deve ser um processo regular. Se for por conta de voto de ministro, seria irregular. O STF não vai aceitar”, disse Gilmar Mendes.

O decano da Corte defendeu o movimento pela soberania, organizado pelo grupo Fórum Direitos Já.

“É fundamental que se faça esse movimento em defesa da democracia e da soberania nacional. Nós vimos o quão ameaçada ela ficou nesse contexto, no qual exigiram que se interrompesse um julgamento em nome de interesses políticos estranhos”, afirmou o ministro.

Gilmar Mendes afirmou que seria um “absurdo” que, numa pauta de negociação comercial, o Brasil, por exemplo, exigisse que os Estados Unidos revelassem os “Epstein files”.

Questionado pela CNN sobre o simbolismo da presença dele no plenário da Primeria Turma do STF no julgamento da trama golpista, o ministro afirmou que o Tribunal está unido.

“Pode-se entender de várias maneiras, mas o fundamental é perceber que estamos unidos na defesa da democracia.” (Com Blog do Pedro Venceslau/CNN)

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