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Bolsonaro diz que mercado fica "irritadinho" sobre auxílio

O pagamento do auxílio emergencial foi encerrado em dezembro e desde então seu retorno vinha sendo negado por Bolsonaro e por Paulo Guedes

12/02/2021 - 06h45

De Brasília 

Presidente fala com jornalistas após reunião no Ministério da Economia (Foto: Ueslei Marcelino)

O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta quinta-feira em transmissão pelas redes sociais que o mercado fica "irritadinho" com declarações dele, em meio à admissão do governo que vai topar uma nova etapa do auxílio emergencial.


"O pessoal do mercado, qualquer coisa que se fala aqui, vocês ficam irritadinhos aí na ponta da linha... sobe o dólar, cai a Bolsa. Pessoal, se o Brasil não tiver um rumo, todo mundo vai perder aí, então vamos deixar de ser irritadinhos que não vai levar a lugar nenhum, estamos buscando soluções", disse.


Em vários momentos na live, o presidente queixou-se do comportamento do mercado.


"Não pode, quando se fala em discutir por mais alguns meses, poucos meses, a prorrogação do auxílio emergencial, o mercado ficar aí se comportando dessa forma que está aí: 'ah, vamos dar um sinal para eles que não queremos isso'", reclamou.


Mas houve uma mudança após a eleição dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que têm pressionado publicamente por algum tipo de ajuda aos chamados vulneráveis. Depois disso, o próprio Bolsonaro já havia admitido publicamente que o auxílio poderia voltar por três ou quatro meses, o que repetiu na live.


Na transmissão, o presidente perguntou se o pessoal sabe o que é passar fome. Ele disse estar ciente de que, quando se fala em auxílio emergencial, haverá endividamento. Destacou que está fazendo "as coisas com responsabilidade" e que está buscando com a Câmara e o Senado uma forma de atender o auxílio, que não será de forma vitalícia.

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