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Mesmo com pandemia, estatais de MS repetem desempenho positivo em 2020

Lucro estimado é de R$ 92 milhões; resultado é revertido em investimentos para atender a população

11/01/2021 - 07h32

Campo Grande

Sede da Sanesul em Campo Grande (Foto: Divulgação)

Na contramão das empresas públicas espalhadas pelo país e enfrentando os impactos da pandemia de Covid-19 na economia, as estatais de Mato Grosso do Sul concluíram o ano de 2020 com um lucro estimado de R$ 92 milhões. O número é uma previsão dos presidentes das empresas, já que os balancetes ainda não foram concluídos.


A Sanesul, que em 2019 se manteve entre as 1.000 maiores empresas do país, conforme ranking do jornal Valor Econômico, deve repetir o bom desempenho, com receita estimada de R$ 600 milhões e lucro de R$ 80 milhões em 2020. O balancete será fechado em março. A MSGÁS também terminou o ano com resultado positivo, com faturamento de R$ 400 milhões até novembro e um lucro estimado em 2020 de R$ 12 milhões. 


O lucro dessas empresas significa mais investimento público para a população. No caso da Sanesul, o recurso é reinvestido na própria empresa, sendo utilizado na ampliação das redes de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto, garantindo mais saúde para a população.


“A Sanesul se reinventou e, há 10 anos, vem de maneira crescente dando lucro. Ela dá lucro porque se reestruturou. Com isso, o Estado ganha e os municípios menores podem receber mais investimento. O Governo do Estado prioriza que todo lucro seja reinvestido. Isso deu condições de universalizar o abastecimento de água e avançar na coleta e tratamento de esgoto. Com a PPP [Parceria Público-Privada] e os investimentos da Sanesul, Mato Grosso do Sul vai ser o 1º estado do Brasil a ter 100% de esgoto tratado”, explicou o diretor-presidente, Walter Carneiro Junior.


Já no caso da MSGÁS, o dinheiro volta para o caixa do Governo do Estado, que pode utilizar o recurso em áreas essenciais como saúde, segurança, educação e infraestrutura. Conforme o diretor-presidente, Rui Pires dos Santos, a empresa vem apresentando um desempenho positivo desde 2015. 


“Antes da gestão de Reinaldo Azambuja, a empresa dava prejuízo e não gerava dividendos para os sócios que são o Governo do Estado, com 51%, e a Gaspetro, com 49%. Hoje, a MSGÁS é uma empresa lucrativa. Tem dado lucro de R$ 12 milhões a R$ 14 milhões por ano. Em 2020, teremos R$ 12 milhões. É uma prova de que uma empresa pode ter o Estado como sócio e ser lucrativa. Esse recurso que volta para o Estado não é um dinheiro carimbado e com certeza é utilizado para melhorar a vida das pessoas”. 

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