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Economia

Negociar fora do dólar é algo para longo prazo, diz Alckmin

 O presidente em exercício classificou a reunião entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump, no último domingo (26) como “muito positiva”

Conjuntura Online
27/10/25 às 13h09
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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Para o presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB), a substituição do dólar no comércio internacional é uma política comercial de longo prazo.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços concedeu uma entrevista nesta segunda-feira (27) ao ICL Notícias. 

De acordo com Alckmin, a negociação entre o Brasil e países vizinhos sem a necessidade do dólar já é algo possível. Os Brics, por exemplo, já discutem a criação de uma moeda comum para ser utilizada em trocas comerciais. 

"Imagine que exporto para um país vizinho cerca de 1 bilhão. E ele exporta para o Brasil 1,1 bilhão. Nós não precisamos fazer tudo isso em dólar. Podemos compensar no que eu exporto para ele e no que ele exporta para mim. Eu acho que essa questão do dólar é uma coisa muito a longo prazo", disse Alckmin ao ICL Notícias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é favorável à ideia. O petista pretende incentivar os membros do Brics a negociar com outras moedas, além do dólar. Segundo o chefe do Executivo, a medida precisa ser testada para não “ficar dependendo” da moeda americana.

Encontro Lula x Trump

O presidente em exercício classificou a reunião entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no último domingo (26) como “muito positiva”. Os chefes de estado se encontraram pessoalmente em Kuala Lumpur, capital da Malásia.

Segundo Alckmin, o encontro possibilita um aprofundamento do diálogo comercial entre os EUA e o Brasil. O presidente em exercício afirmou ao ICL Notícias que a negociação deve envolver questões tarifárias e não tarifárias, como terras raras e data centers. 

"É uma oportunidade para data center no Brasil. Os EUA é o maior investidor. Eu entendo que o Congresso deveria votar ainda neste ano a MP do Redata porque isso traz segurança jurídica. Ninguém vai investir bilhões em datacenter e inteligência artificial sem ter uma legislação aprovada e consolidada", disse. (Com CNN)

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