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Bota e Flu pedem impugnação de itens do arbitral da Ferj pela volta do Carioca

Clubes contestam mudanças no regulamento e reforçam posição contrária ao retorno dos jogos em meio ao atual quadro da pandemia do coronavírus

26/05/2020 - 17h04

Globo Esporte

Rubens Lopes, Mufarrej e Marcelo Vianna participaram por videoconferência (Foto: Úrsula Nery/Agência FERJ)
Botafogo e Fluminense enviaram um pedido de impugnação de alguns itens da pauta do arbitral da Ferj, realizado na tarde desta segunda-feira através de videoconferência, para tratar dos termos da volta do Campeonato Carioca no mês de junho. Os clubes alvinegro e tricolor reforçaram o seu posicionamento de considerar prematuro o retorno dos jogos no atual quadro da pandemia do coronavírus no Rio de Janeiro e contestaram as mudanças propostas pela federação no regulamento, para retomar e terminar o Estadual em curto prazo.

Pauta do arbitral:

1) Protocolo “Jogo Seguro” (fase 2).
2) Registro de novos contratos. Prazo reduzido.
3) Condição de jogo.
4) Intervalo mínimo entre as partidas.
5) Mandos de campo.
6) Jogos fora do Estado do Rio de Janeiro.
7) Outros assuntos pertinentes às partidas complementares do Campeonato Carioca passíveis de discussão por decisão preliminar favorável da maioria.


Não existe um julgamento nesse caso, como se fosse na Justiça. O documento foi uma maneira formal de Botafogo e Fluminense reforçarem suas opiniões e foi apresentado a Rubens Lopes antes do arbitral, que contou com a participação dos presidentes alvinegro e tricolor. Alguns itens, como o "intervalo mínimo entre as partidas", foram retirados da pauta conforme solicitaram a dupla.


Porém, algumas mudanças foram aprovadas pela federação por maioria de votos, como por exemplo a extensão do prazo para regularização de atletas (datas ainda serão definidas) e a possibilidade de jogar fora do Rio (caso a cidade não possa abrigar os jogos por causa da pandemia). O que desagradou a Botafogo e Fluminense, que votaram contra.


– Os impugnantes reafirmam que o posicionamento aqui externado não deve ser compreendido como recusa ou desistência ou desinteresse de prosseguirem na disputa da competição. Há total interesse em regressar aos treinos assim como disputar os jogos faltantes do Campeonato, desde que isso não represente risco à saúde dos profissionais envolvidos no certame, observando-se, invariavelmente, o compromisso social assumido pelas entidades desportivas – diz um trecho da nota.

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