John Textor, dono da SAF Botafogo, e Marlon Freitas tiveram uma reunião por videoconferência que durou cerca de uma hora na manhã desta sexta-feira. O encontro selou o fim da passagem do capitão pelo clube carioca. Agora, ele vai defender o Palmeiras, com contrato de três anos.
A negociação entre o jogador, que foi incluído na galeria de ídolos do Glorioso, e o clube paulista avançou de forma acelerada e levou menos de dois dias, iniciando na última quarta-feira, véspera de Natal. Mesmo assim, em meio às especulações, o Botafogo manteve o discurso de que não pretendia negociar o volante, que buscava sua renovação e só mudaria de posição caso ouvisse do próprio atleta o desejo de sair.
E foi exatamente isso que aconteceu na sexta-feira. Marlon Freitas disse a Textor que queria deixar o clube por entender que essa seria a melhor decisão para o futuro de sua família.
A avaliação é de que a escolha passa, principalmente, pela questão financeira: os vencimentos no Palmeiras serão significativamente superiores aos atuais, além do contrato de três anos. Ainda assim, a saída foi tratada como uma decisão pessoal e de vida.
Embora a expectativa seja de que a torcida enxergue a motivação pelo aspecto econômico, as partes envolvidas avaliam que esse foi o melhor cenário para todos: o Botafogo receberá um valor relevante pela transferência, Marlon não sairá de graça no meio do ano e o jogador garantirá maior estabilidade com o novo vínculo.
Na conversa, Textor afirmou que Marlon deixaria o clube como um campeão e chegou a brincar, dizendo que ele pode voltar um dia ao Botafogo como técnico ou presidente.
Marlon viaja para São Paulo no dia 4 de janeiro, um dia antes da reapresentação do elenco. O jogador tinha proposta de outros três clubes: Fluminense, São Paulo e do Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos. (Com Globo Esporte)
