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Operação da PF mira servidores públicos num esquema de grilagem no Pantanal

A AGU pediu à Justiça o bloqueio de R$ 212 milhões em bens dos investigados e cobra R$ 725 milhões por danos causados ao patrimônio público

Conjuntura Online
07/10/25 às 12h11
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A perícia da Polícia Federal identificou dano de mais de R$ 220 milhões perpetrados na exploração da área pelo grupo investigado (Foto: PF/Divulgação)

A PF (Polícia Federal) cumpre nesta terça-feira (7) mandados de busca e apreensão contra suspeitos em um esquema de ocupação ilegal e regularização fraudulenta de terras da União no Pantanal.

A ação tem como alvo servidores públicos e suspeitos de envolvimento no esquema.

Segundo a PF, o grupo criminoso usava funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e de uma prefeitura para emitir documentos falsos e legalizar áreas invadidas em troca de dinheiro.

A primeira fase da operação, realizada anteriormente, já havia identificado queimadas e desmatamento como parte de um plano para tomar posse das terras. Segundo a corporação, os alvos ocuparam irregularmente uma de 8.487,50 hectares.

Com o avanço das investigações, os agentes descobriram a participação dos servidores na segunda etapa do esquema.

Com base nas provas, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu à Justiça o bloqueio de R$ 212 milhões em bens dos investigados e cobra R$ 725 milhões por danos causados ao patrimônio público.

Os envolvidos poderão responder por crimes como grilagem de terra, incêndio, desmatamento, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, além de associação criminosa. (Com g1 - MS)

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