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Bolsonaro sinaliza que deve vetar a legalização de jogos de azar no país

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, pretende pautar o projeto da legalização a partir de fevereiro

17/01/2022 - 12h44

De Brasília

Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os jogos de azar não são "bem-vindos no Brasil". O chefe do Executivo sinalizou que deve vetar a legalização da prática no País se um projeto de lei for aprovado nesse sentido. Nesse caso, ele lembrou que o veto pode ser derrubado no Congresso.


O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, pretende pautar o projeto da legalização a partir de fevereiro, com a volta do recesso parlamentar. Em dezembro, os deputados aprovaram um requerimento de urgência para a tramitação do projeto no plenário da Casa. Foram 293 votos a favor, 138 contra e 11 abstenções.


A bancada evangélica é contra a proposta, dividindo a base aliada de Bolsonaro no tema. Na entrevista, o presidente afirmou que deputados estão dizendo que aprovarão o projeto e que há maioria suficiente para derrubada de um veto. "Os jogos de azar não são bem-vindos no Brasil. Alguns falam que no começo seriam os grandes cassinos, não estaria aberto às pessoas mais humildes, mas é uma porteira que se abre e não sabemos o que pode passar por ela."


Empregos


Antes da divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil ultrapassou a marca de 3 milhões de empregos criados em 2021. "No mês de dezembro, ainda não pegamos esse números, estão para aparecer esses números. Então, até o final de novembro, foram 2,992 milhões de empregos. Dezembro, como é um mês atípico para melhor, nós ultrapassamos sim 3 milhões de empregos durante o ano de 2021", disse.


Para 2022, de acordo com o presidente, o governo vai investir em desburocratização e desregulamentação para combater o desemprego. Em meio à discussão sobre o futuro da reforma trabalhista, o presidente defendeu a mudança aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer. 


O tema causou ruído entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo Geral Alckmin, cotado para uma candidatura a vice-presidente na chapa do petista em outubro. "Mente quem fala que a reforma trabalhista retirou direitos do trabalho", disse Bolsonaro. Com CNN

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