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Política

Emissário de Trump diz acreditar em um acordo entre EUA e Venezuela

Ambos vivem escalada de tensões desde que Washington enviou navios de guerra para a região do Caribe

Conjuntura Online
17/09/25 às 10h17
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Donald Trump, presidente dos EUA, e Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: Reuters/Getty Images)

Richard Grenell, enviado especial do presidente Donald Trump para a América Latina, disse na terça-feira (16) que ainda vê a possibilidade de os Estados Unidos chegarem a um acordo com a Venezuela, bem como “evitar a guerra”.

Grenell fez essas declarações durante sua participação na CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora), realizada no Paraguai, onde discutiu seu trabalho diplomático e as políticas dos EUA em relação a diversos países.

Quando questionado sobre a situação de Washington com Caracas, após a escalada das tensões entre os dois países nas últimas semanas, Grenell disse que, como diplomata, sempre acredita nos resultados que podem ser alcançados por meio do diálogo e da negociação.

“Já estive com Nicolás Maduro (presidente da Venezuela), sentei-me diante dele e articulei a posição 'América Primeiro'. Entendo o que ele quer. Acredito que ainda podemos chegar a um acordo, acredito na diplomacia, acredito em evitar a guerra”, afirmou ele.

As declarações de Grenell, que negociou a libertação de cidadãos americanos detidos na Venezuela, entre outras questões, ocorrem um dia depois de Maduro afirmar que as comunicações de seu país com os Estados Unidos estão “destruídas” pelo que ele descreveu como “ameaças de bomba, ameaças de morte e chantagem”.

Os Estados Unidos e a Venezuela, que não mantêm relações formais desde 2019, estão vivenciando uma escalada de tensões que inclui o envio de navios de guerra americanos para o Caribe e acusações de Washington de que Maduro lidera uma suposta rede de narcotráfico.

Caracas rejeita veementemente as acusações contra Maduro e acredita que as manobras militares no Caribe ameaçam sua soberania.

No início de setembro, Maduro indicou que havia dois canais de comunicação abertos com os Estados Unidos. Um era com John McNamara, funcionário venezuelano da Embaixada dos EUA na Colômbia. O outro era com Grenell. (Com CNN)

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