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Bolsa recua em meio a ruídos na Petrobras e dados nos EUA; dólar cai

Às 11h (de Brasília), O Ibovespa operava em queda de 0,70%, aos 126.537 pontos

05/04/2024 - 13h11

São Paulo 

Com Reuters 

Notas de dólar (Foto: Fayaz Aziz/Reuters )

O Ibovespa cedia nesta sexta-feira, enfraquecido pelas ações da Petrobras, que eram pressionadas por ruídos de uma potencial troca de comando na estatal, enquanto agentes financeiros também analisavam dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos mais fortes do que as previsões.


Às 11h (de Brasília), O Ibovespa operava em queda de 0,70%, aos 126.537 pontos. Já o dólar à vista caía 0,17%, a R$ 5,0453 na venda.


Nos EUA, foram abertas 303.000 vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado, informou o Departamento do Trabalho, acima de estimativas compiladas pela Reuters que variavam de 150.000 a 250.000. A média de ganhos por hora subiu 0,3% em março e a taxa de desemprego caiu a 3,8%.(Full Story)


“Mais uma vez a economia americana criou mais postos de trabalho do que o esperado pelos economistas, mostrando a resiliência e força do mercado de trabalho”, destacou o coordenador de Alocação e Inteligência da Avenue, José Maria da Silva, em comentário a clientes.


Silva acrescentou que, apesar de positiva do ponto de vista da atividade econômica, a divulgação mantém as questões do quanto esta economia tão resiliente pode seguir pressionando a inflação e, consequentemente, adiar a expectativa de corte de taxa de juro pelo Federal Reserve.


Em Nova York, o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA avançava a 4,3635% de 4,309% na véspera, enquanto o S&P 500 .SPX, referência do mercado acionário norte-americano, mostrava acréscimo de 0,27%.


“O ‘payroll’ foi mais uma vez bastante forte, e aumenta a incerteza sobre os próximos passos da política monetária americana”, acrescentou o economista-sênior do Inter, André Cordeiro, acrescentando que agora as atenções estarão voltadas à divulgação da inflação de março no próximo dia 10.


“Se a dinâmica inflacionária não melhorar frente à observada em janeiro e fevereiro, a janela para o início do ciclo de cortes diminuirá ainda mais”, citou.


Após 2023 encerrar com agentes financeiros aguardando um primeiro corte em maio, dados de atividade e inflação nos EUA no começo de 2024 desencadearam uma reprecificação nas apostas, e por ora ainda precificam uma maior probabilidade de um primeiro momento em junho.


Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0526 na venda, em alta de 0,21%.

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