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Economia

Dólar opera em alta em dia de agenda esvaziada; Ibovespa cai

Na sexta-feira (5), o dólar à vista fechou em baixa de 0,61%, aos R$ 5,4139

Conjuntura Online
08/09/25 às 10h33
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Notas de dólar (Foto: Dado Ruvic/Reuters)

O dólar operava em alta ante o real nesta segunda-feira (8), com a moeda americana recuando ante a maioria das demais divisas no exterior, em uma sessão de agenda econômica relativamente esvaziada.

Às 11h04, o dólar à vista subia 0,41%, a R$ 5,4350 na venda.

No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía 0,58%, a 141.809,05 pontos.

Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,61%, aos R$ 5,4139 – a terceira sessão consecutiva de queda, após bateria de dados econômicos divulgados nos Estados Unidos na semana passada ampliarem as apostas no corte de juros pelo Federal Reserve este mês.

Nesta segunda, os investidores globais voltaram as atenções para o Japão, onde o primeiro-ministro Shigeru Ishiba renunciou ao cargo, dando início a um período potencialmente longo de incerteza política para a quarta maior economia do mundo.

Após acertar os detalhes finais de um acordo comercial com os EUA para reduzir as tarifas sobre os produtos japoneses, Ishiba, 68 anos, disse em uma coletiva de imprensa que precisa assumir a responsabilidade por uma série de derrotas eleitorais.

Neste cenário, o iene era uma das poucas moedas que cediam ante o dólar no exterior, mas em movimento insuficiente para evitar a queda do DXY (índice do dólar), umas das principais referências para o câmbio no Brasil.

Às 10h27, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- caía 0,36%, a 97,521.

Internamente, o relatório Focus do Banco Central mostrou poucas mudanças nas projeções dos economistas do mercado para o câmbio no fim de 2025 e 2026.

A mediana projetada para o dólar no encerramento deste ano foi de R$ 5,56 para R$ 5,55 -- cerca de R$ 0,14 acima do patamar atual. Para o fim do próximo ano a mediana passou de R$ 5,62 para 5,60.

Em relatório desta segunda-feira, as estrategistas Ioana Zamfir e Sofia Palacios, do Morgan Stanley, afirmaram que "uma quebra do BRL abaixo de 5,40 é possível, assumindo uma fraqueza sustentada do USD e considerando o carry muito atrativo da moeda, mas o ímpeto deve desacelerar significativamente".

"O ruído nas manchetes tende a aumentar até o final do ano, devido aos processos legais contra o ex-presidente Bolsonaro e os debates sobre o orçamento do ano eleitoral", acrescentaram. "Preferimos permanecer neutros e manter nossa exposição no mercado de juros."

O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 40.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de outubro de 2025. (Com CNN)

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