O Flamengo tem outras prioridades. Foi assim que o clube encerrou nesta semana a negociação que estava em curso para renovar o contrato de Arrascaeta. O uruguaio tem vínculo até o fim de 2026 e foi para o fim da fila que tem Varela, Pedro e, mais recentemente, Rossi tratados como mais urgentes.
As conversas entre José Boto e Daniel Fonseca começaram no início do ano, pouco depois de Arrascaeta revelar ao ge que deseja encerrar a carreira vestindo rubro-negro.
Há cerca de dois meses, o dirigente português pediu que o uruguaio colocasse no papel sua proposta e deu a resposta em nome de BAP em contato telefônico nesta semana.
A oferta apresentada pelo camisa 10 era a de um novo contrato com valorização financeira e validade até o final de 2028 (três anos e meio), com flexibilidade de negociação quanto à duração. A resposta negativa com paralisação das conversas pegou Arrascaeta de surpresa.
Do lado rubro-negro, a apuração é de que no curso das tratativas houve sinalização pela extensão por mais um ano (até o fim de 2027) com aumento salarial. Faltando um ano e meio para o fim do vínculo atual, o clube decidiu “deixar o tema para depois”.
A ideia inicial era resolver a renovação logo após a Copa do Mundo de Clubes, mas a condução do processo afastou uma resolução e deixou a relação mais fria. A percepção é de incógnita total sobre movimentos de reaproximação para novas conversas no futuro. Internamente, nos bastidores do Ninho do Urubu, é sabido que a nova gestão não pretende fazer forças para segurar o camisa 10 após o fim de seu contrato.
Arrascaeta tem sido um dos destaques do Flamengo na temporada, com 14 participações em gol em 20 jogos (nove gols e cinco assistências). Em 2025, o uruguaio se tornou, ao lado de Bruno Henrique, o maior vencedor da história do clube com 15 títulos. (Com ge)
