O Atlético-MG visita o Cruzeiro nesta quinta-feira (11), às 19h30 (de Brasília), no Mineirão, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Na ida, em plena Arena MRV, o Cabuloso venceu por 2 a 0, em jogo que decretou a saída do técnico Cuca.
Duas semanas depois, os times voltam a se encontrar agora com Jorge Sampaoli no banco do Galo. Para garantir a classificação, o alvinegro de Minas Gerais terá que vencer por pelo menos três gols de diferença.
Para isso, o Atlético-MG se apoia numa ampla vantagem que tem sobre os cruzeirenses em mata-mata. Em quatro encontros anteriores, o Galo venceu três e perdeu apenas um.
O primeiro deles aconteceu em 1986, nas quartas de final do Brasileirão. Naquela ocasião, o Atlético-MG avançou após empates de 0 a 0 e 1 a 1. Depois, no Brasileirão de 1999, os times duelaram por uma vaga nas semifinais e o Galo novamente levou a melhor, após vitórias por 4 a 2 e 3 a 2.
A terceira vez que Atlético-MG e Cruzeiro decidiram o mata-mata foi em 2014. Naquele ano, os times se encontraram na grande final da Copa do Brasil, e o Galo mais uma vez saiu vencedor do confronto, após vencer por 2 a 0 e 1 a 0, o que garantiu o primeiro título do torneio para o Atlético-MG.
Por fim, em 2019, os times novamente duelaram, dessa vez pelas quartas de final da Copa do Brasil. Essa foi a única vez que o Cabuloso levou a melhor, vencendo por 3 a 2 no agregado, após bater o rival por 3 a 0 na ida e perder por 2 a 0 na volta.
Jorge Sampaoli faz sua estreia
Além da ampla vantagem em mata-matas, o Atlético-MG também aposta na chegada de Jorge Sampaoli como um combustível a mais para o duelo. O argentino veio para o lugar de Cuca, demitido após sequência ruim de resultados e derrota justamente para o Cruzeiro, no duelo de ida das quartas da Copa do Brasil.
Essa é a segunda passagem de Sampaoli no Galo, que comandou a equipe em 2020. Naquele ano, o time terminou o Brasileirão na terceira colocação e foi campeão mineiro, mas teve campanhas decepcionantes na Copa do Brasil e Sul-Americana. Ainda assim, foi o argentino quem montou as bases da equipe que, no ano seguinte, conquistaria a Copa do Brasil e, principalmente, o Campeonato Brasileiro, após 50 anos de jejum. (R7)