A Justiça do Distrito Federal negou, nesta quarta-feira, pedido de parentes do atacante Bruno Henrique para decretar sigilo na investigação que apura se o atacante do Flamengo beneficiou apostadores ao tomar um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023.
Além disso, o juiz Fernando Brandini Barbagalo também autorizou a Polícia Federal a compartilhar as provas colhidas até agora com o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O órgão desportivo pode instaurar um novo inquérito contra o atleta.
A Justiça do DF ainda rejeitou um pedido do atacante Bruno Henrique para que reconsiderasse uma decisão anterior, em que havia autorizado o compartilhamento das mesmas provas com a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, instalada no Senado.
Por fim, Barbagalo determinou à Blaze, uma das operadoras que teria recebido apostas no cartão de Bruno Henrique, que forneça dados relacionados a quatro dos indiciados pelas Polícia Federal – a casa é citada em conversas extraídas dos celulares dos investigados, mas não tinha compartilhado as informações pedidas pelos investigadores.
Apesar do indiciamento, o Flamengo decidiu não afastar Bruno Henrique do elenco. Ele deve ser titular nesta quinta-feira, quando a equipe enfrenta o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil. O atacante nega que tenha beneficiado apostadores, com conhecimento, ao ser advertido contra o Santos. (ge)