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Ex-goleiro do City vive hoje de seguro social: "Difícil chegar ao fim do mês"

Eike Immel, que também defendeu a seleção alemã e times como Stuttgart e Borussia Dortmund, enfrenta dificuldades financeiras após carreira milionária

03/05/2024 - 18h53

Rio de Janeiro 

Com ge

Eike Immel, ex-goleiro do Manchester City e da seleção alemã (Foto: Achim Scheidemann/via Getty Images)

Eike Immel, ex-goleiro da Alemanha com 19 aparições pela seleção nacional (foi campeão da Eurocopa em 1980, como reserva de Harald Schumacher), e lembrado por suas passagens pelo Borussia Dortmund, Stuttgart (onde foi campeão da Bundesliga de 1992 e vice-campeão da Copa da UEFA em 1989) e Manchester City, enfrenta, hoje, uma difícil situação financeira - algo impensável na sua época de jogador.


Com uma vida marcada por excessos desde o fim da sua carreira, em 1997, na qual acumulou uma fortuna, Immel, agora, depende de benefícios sociais para sobreviver. Aos 63 anos, ele reside em um modesto apartamento municipal em sua cidade natal, Stadtallendorf, e luta para pagar as contas.


- Hoje vivo com 1.136 euros por mês. Desse valor, 573 euros são para o aluguel, restando-me apenas 562 para outras despesas. É uma verdadeira batalha para pagar as contas... Às vezes só me restam dois euros na conta – afirma Eike Immel.


O jogador revelou que enfrentou uma drástica mudança desde sua declaração de falência, em 2008. Immel compartilhou os detalhes de sua vida após o colapso financeiro.


- O dinheiro não era uma preocupação no passado. Eu costumava viver a vida. Às vezes, a minha conta de telefone chegava a 10.000 euros por mês. Em um Natal, gastei mais de 26.000 euros em roupas para a minha nova namorada. Paguei mais de um milhão de euros pela minha casa, mas, a certa altura, os oficiais de justiça bateram à porta - recordou Immel.


Atualmente, o ex-goleiro enfrenta uma realidade completamente diferente. A mobília de seu apartamento foi doada, e um amigo, dono de um restaurante, o ajuda a se alimentar.


- Fiz coisas que qualquer pessoa normal diria que não poderiam ser verdade... não tinha pensado o suficiente sobre o futuro. Administrar dinheiro não é um dos meus pontos fortes – reconheceu Eike.

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