O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul iniciou nesta segunda-feira (7) a formação de mais 240 futuros servidores de carreira da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), aprovados em concurso público. Com carga horária total de 420 horas/aula, a capacitação contemplará 15 disciplinas e estágio nas unidades prisionais e tem caráter classificatório e eliminatório.
A abertura oficial do curso de formação foi realizada no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Na oportunidade, o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, que representou o governador Reinaldo Azambuja no ato solene, ressaltou que, com mais estes alunos, o Governo contempla a convocação de todos os aprovados no último concurso. O dirigente reforçou, ainda, a importância do trabalho da Agepen para toda a sociedade.
“Nós, servidores penitenciários de carreira, temos uma missão muito ampla, vai além de vigiar, custodiar e fazer escoltas, garantindo a segurança da população, temos que buscar políticas públicas que possibilitem a efetiva reinserção social. É preciso destacar o quanto o trabalho dos senhores será importante, devem executá-lo com responsabilidade e profissionalismo”, enfatizou.
Coordenada pela Escola Penitenciária (Espen), a equipe de instrutores do curso passou por processo seletivo, sendo formada por especialistas, mestres e doutores em suas respectivas áreas. Dentre os tópicos relevantes a serem abordados durante o curso, além de todo o funcionamento do sistema penal e legislações pertinentes, estão diversidade, qualidade de vida e as mudanças da Polícia Penal.
Durante a aula de abertura, o diretor da Espen, Vilson Guedes, reforçou que a Agepen ainda é uma instituição historicamente nova, mas possui um quadro funcional reconhecidamente qualificado, que nos últimos anos passou por formação, qualificação e aperfeiçoamento, ofertados pela escola penitenciária. “Com o propósito de melhor servir ao público”, pontuou.
Representando a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o chefe de Gabinete André Matsushita, destacou a necessidade e relevância do trabalho da Agepen no cenário da Segurança Pública do Estado. “As polícias Militar e Civil prendem e ficam com estes indivíduos por algumas horas e os senhores terão que ficar em contato por até 30 anos e não só com a missão de custódia, mas a difícil tarefa também de ressocializar. O Governo precisa muito do trabalho e do empenho de vocês”, disse em discurso.