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Mulher que comeu planta tóxica morre em MG

Outras duas vítimas que também consumiram a planta, seguem internadas

Conjuntura Online
14/10/25 às 09h29
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O Boletim médico da vítima já apontava lesão cerebral e possíveis sequelas. A morte foi confirmada pela Secretária de Saúde do município, Luciana Rocha (Foto: Divulgação/Santa Casa de Misericórdia Nossa Senhora do Patrocínio)

A mulher de 37 anos, identificada como Claviana Nunes, morreu na noite desta segunda-feira (13) na Santa Casa de Misericórdia, em Patrocínio, Alto Paranaíba (MG).

Ela estava internada desde o dia 08 de outubro, após comer uma planta tóxica conhecida como "fumo bravo", que é visualmente semelhante a uma folha de couve e que, no entanto não pode ser ingerida.

Claviana começou a passar mal horas após ter consumido a planta, ela foi socorrida pelos bombeiros já em parada cardiorrespiratória e foi internada em estado grave.

O Boletim médico de domingo (12) já apontava lesão cerebral e possíveis sequelas. A morte foi confirmada pela Secretária de Saúde do município, Luciana Rocha.

"A paciente permaneceu internada em estado grave, com quadro de instabilidade hemodinâmica, e, apesar de todos os esforços da equipe médica, veio a óbito às 18h20 desta segunda (13/10)", declarou a secretária, em nota.

Além de Claviana, outras três pessoas consumiram a planta e precisaram de atendimento médico em decorrência da intoxicação. O homem de 60 anos permanece internado na UTI da Santa Casa de Patrocínio, entubado, sob ventilação mecânica e uso de sedação, o quadro é considerado e instável.

O terceiro paciente, um idoso de 64 anos, está estável hemodinamicamente, respirando com uso de cateter nasal, com função renal preservada, porém mantendo-se confuso. A quarta vítima, de 67 anos, teve sintomas mais leves e foi liberado na tarde da última quinta-feira (9).

A Secretaria Municipal de Saúde declarou que amostras de alimentos e materiais biológicos foram coletadas e encaminhadas para análise laboratorial, com o objetivo de identificar o agente causador da intoxicação.

"O município reforça que todas as medidas preventivas e de investigação continuam em andamento, e novas informações serão divulgadas assim que confirmadas pelos órgãos competentes", disse o órgão.

Segundo o CBMMG (Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais), a planta teria sido preparada para o almoço e, logo após o consumo, as vítimas apresentaram mal-estar, dormência na perna, falta de força muscular, dificuldade de respirar e visão prejudicada.

A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) abriu um inquérito para investigar o caso. "Os levantamentos preliminares realizados no local, indicam a possibilidade de envenenamento acidental, o que será investigado. O fato teria ocorrido durante o preparo do almoço, quando a planta foi confundida com couve." (Com CNN - BH)

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