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PF deflagra operação no RJ e SC para investigar fraudes no INSS

Agentes cumprem mandados no Rio de Janeiro e em Santa Catarina para desarticular grupo suspeito de inserir dados falsos em sistemas da Caixa Econômica Federal

Conjuntura Online
13/08/25 às 09h23
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PF mira fraudes no INSS no RJ e Santa Catarina (Foto: Reprodução/CNN)

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (13), a Operação Recupera, destinada a desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Segundo apuração dos investigadores, o grupo teria causado prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões aos cofres públicos.

A ação, que conta com apoio do MPF (Ministério Público Federal) e da Caixa Econômica Federal, cumpre seis mandados de busca e apreensão, além de medidas de bloqueio e indisponibilidade de bens e ativos. As ordens judiciais, expedidas pela Justiça Federal, são executadas em Nilópolis, Itaboraí, Cavalcanti e Méier, no Rio de Janeiro e em Florianópolis e Tubarão, em Santa Catarina.

De acordo com as investigações, as fraudes teriam começado em 2018, envolvendo a concessão indevida de benefícios assistenciais e previdenciários mediante inserção de dados falsos nos sistemas informatizados da Caixa. Há indícios que funcionários e ex-funcionários do banco utilizaram seus acessos para viabilizar os atos ilícitos.

Segundo a PF, quatro ex-servidores teriam realizado comprovações de vida de pessoas fictícias ou já falecidas, emitido segundas vias de cartões para beneficiários inexistentes e autorizado pagamentos irregulares. Também foi constatado o uso de documentos adulterados para habilitar benefícios e a atuação coordenada na inclusão de dados falsos no sistema.

A Caixa instaurou procedimento disciplinar que resultou na demissão dos suspeitos e na identificação de condutas ilícitas semelhantes já registradas anteriormente. Mesmo após o desligamento, em 2022, os investigados teriam mantido o esquema, repassando a terceiros a retirada mensal de pelo menos 17 benefícios fraudulentos ainda ativos.

Os envolvidos poderão responder por crimes como organização criminosa e peculato eletrônico. As investigações continuam para identificar outros participantes, interromper a atuação do grupo e recuperar os valores desviados. (Com CNN)

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