O governador Eduardo Riedel levou na segunda-feira (22) a empresários e investidores japoneses e brasileiros um panorama do impacto que a Rota Bioceânica deve trazer para o comércio entre Brasil e Ásia.
A apresentação ocorreu na Japan House, em São Paulo, em evento articulado pelo Consulado-Geral do Japão, pelo Governo de Mato Grosso do Sul e pela instituição cultural japonesa.
Ao detalhar o projeto que ligará o Brasil aos portos chilenos, passando por Paraguai e Argentina, Riedel ressaltou que o corredor é estratégico para ampliar a presença do Estado no cenário internacional.
Ele apontou como diferenciais a vocação agroambiental, a base industrial em expansão e a agenda de sustentabilidade que já projeta Mato Grosso do Sul como referência.
O governador destacou que, em dez anos, a indústria de transformação sul-mato-grossense avançou 68%, enquanto o Estado figura hoje com a menor taxa de desocupação do país (5,5%) e a terceira menor taxa de extrema pobreza (2%). Também citou a robustez da balança de exportações, que soma US$ 9,9 bilhões ao ano — com US$ 3,6 bilhões vindos do complexo soja, US$ 2,7 bilhões do setor florestal e US$ 1,7 bilhão das carnes.
Segundo ele, a marca de 1,7 milhão de hectares de florestas plantadas é prova da capacidade de Mato Grosso do Sul em conciliar produção e preservação, garantindo competitividade no mercado global.