Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul | Segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Política

CPMI sabatina integrante da quadrilha do INSS que roubou aposentados

O escândalo abalou o Palácio do Planalto, uma vez que um dos integrantes envolvidos é o Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT), vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados).

Conjuntura Online
13/10/25 às 10h50
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Alessandro Antonio Stefanutto, ex-presidente do INSS. (Foto: Divulgação)

A CPMI do INSS vai colocar no centro das atenções, nesta  segunda-feira (13), dois dos principais integrantes da quadrilha que roubo mais de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas em todo o país.

O escândalo abalou o Palácio do Planalto, uma vez que um dos integrantes envolvidos é o Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT), vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados). 

O colegiado vai ouvir o ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Antonio Stefanutto, e o ex-diretor de Benefícios, André Paulo Félix Fidelis.

A reunião está marcada para as 16h, no Senado Federal.

Stefanutto foi exonerado em abril, logo após a Operação Sem Desconto — deflagrada pela Polícia Federal em parceria com a CGU (Controladoria-Geral da União) — revelar o esquema de fraudes bilionárias contra beneficiários do INSS.

Sua convocação foi assinada por diversos parlamentares, entre eles Eduardo Girão (Novo-CE), Fabiano Contarato (PT-ES), Izalci Lucas (PL-DF), Rogério Marinho (PL-RN) e Carlos Viana (Podemos-MG), que preside a CPMI.

Segundo Carlos Viana, há “indícios de omissão grave” na gestão de Stefanutto, que teria permitido falhas sistêmicas exploradas por criminosos para aplicar golpes em aposentados.

“Durante sua gestão, foi autorizado o uso de um sistema paralelo de biometria, sem homologação adequada e sem garantias de segurança, permitindo descontos indevidos em benefícios previdenciários. Tal medida afronta a legislação de proteção de dados e as normas de controle interno do INSS”, afirmou o senador.

O caso também envolve pai e filho. A CPMI vai ouvir o ex-diretor André Paulo Félix Fidelis, acusado pela Polícia Federal de ter recebido propina por meio do próprio filho, o advogado Eric Douglas Martins Fidelis. Segundo as investigações, o dinheiro era pago por operadores do esquema para facilitar as fraudes no sistema de benefícios.

A expectativa é de que os depoimentos tragam novos detalhes sobre o funcionamento da quadrilha, que operava dentro do próprio INSS, explorando brechas tecnológicas e administrativas para roubar os mais vulneráveis — os aposentados brasileiros.

Últimas em Política
VER TODAS AS NOTÍCIAS
Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul
Conjuntura Online - Copyright © 2004-2025. Todos os direitos reservados.