Perseguido politicamente desde a campanha presidencial de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser alvo de investida no STF (Supremo Tribunal Federal).
Na quinta-feira (14), o ministro Alexandre de Moraes solicitou ao presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, o agendamento do julgamento de Bolsonaro e de mais sete aliados na chamada ação penal da suposta “trama golpista”.
Apesar da narrativa sustentada por setores da esquerda e pelo próprio relator, até hoje não há provas concretas de que o ex-presidente tenha articulado ou tentado executar um golpe de Estado.
A expectativa é que o julgamento ocorra na segunda quinzena de setembro, após o encerramento, na quarta-feira (13), do prazo de 15 dias para que as defesas dos réus do Núcleo 1 apresentassem suas alegações finais — última etapa antes do julgamento.
Além de Moraes, a Primeira Turma é formada pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Os acusados respondem por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado. (Com Agência Brasil)