A PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou nesta terça-feira as alegações finais na ação penal que investiga os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
O órgão pediu a condenação dos cinco réus, incluindo o ex-deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa.
O vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, também pediu a condenação do policial militar Ronald Paulo Alves Pereira e o ex-assessor do TCE Robson Calixto da Fonseca.
Os cinco, que estão presos preventivamente, negam as acusações e afirmam não ter relação com a morte de Marielle.
A PGR defendeu a condenação de Chiquinho, Domingos, Rivaldo e Ronald por homicídio qualificado, contra Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, e por tentativa de homicídio, contra a assessora Fernanda Chaves, que estava no mesmo carro e sobreviveu. O órgão ainda solicitou que os irmãos Brazão e Robson Fonseca sejam condenados por organização criminosa.
Além da condenação, o vice-procurador-geral também pediu a perda do cargo público dos réus, e que eles paguem indenização por danos morais e materiais a Fernanda Chaves e à família de Marielle e Anderson.
Agora, será aberto um prazo para as defesas dos réus também apresentarem suas alegações. Depois, o relator, ministro Alexandre de Moraes, pode liberar o caso para julgamento. (Com O Globo)