Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande têm até o dia 5 de novembro para apresentar emendas ao projeto de lei que define o orçamento da Capital para 2026, que tramita na Casa desde agosto.
A proposta enviada pela prefeita Adriane Lopes (PP) ao Poder Legislativo estima receitas e despesas de R$ 6,9 bilhões para o próximo ano.
O crescimento projetado é de 1,49% em relação a 2025, percentual inferior à inflação acumulada de 5,17% no mesmo período.
O texto destina cerca de R$ 2 bilhões à Saúde — aproximadamente um terço do total —, R$ 1,7 bilhão à Educação, 1,96% ao Transporte, 1,30% à Segurança e 0,5% à Habitação.
As áreas de segurança pública, habitação e cultura terão orçamento menor que o repasse previsto para a Câmara Municipal, estimado em R$ 132 milhões para 2026.
Encerrado o prazo de apresentação das emendas, as propostas passarão pela análise das comissões permanentes antes de seguirem para votação em plenário. A expectativa é de que o orçamento seja aprovado antes do recesso parlamentar, em 20 de dezembro.
Parlamentares da base da prefeita Adriane Lopes (PP) atribuem o baixo crescimento da previsão orçamentária à queda na arrecadação.
“Os repasses tanto do governo federal quanto do estadual e da própria Prefeitura vêm diminuindo de um ano para outro. Em 2023, o repasse estadual foi de R$ 580 milhões; em 2024, caiu para R$ 503 milhões. Isso cria um efeito cascata”, afirmou o vereador Beto Avelar (PP).
Já a oposição considera que o orçamento limita o crescimento da cidade e não acompanha as demandas crescentes da população em áreas essenciais.

 
                     
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			