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Economia

Estamos otimistas, diz Alckmin sobre os 238 produtos que saíram do tarifaço

Segundo o ministero, a decisão anunciada pela Casa Branca representa “um passo importante” na negociação bilateral e melhora a competitividade de setores exportadores brasileiros

Conjuntura Online
21/11/25 às 16h21
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Vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (Foto: Divulgação)

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (22) que 238 produtos brasileiros foram retirados do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Segundo Alckmin, a decisão anunciada pela Casa Branca representa “um passo importante” na negociação bilateral e melhora a competitividade de setores exportadores brasileiros, especialmente alimentos.

Depois de o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciar que 238 produtos brasileiros foram retirados do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Tatiana Prazeres, detalhou o tamanho do impacto real da medida e os desafios que permanecem.

Segundo Prazeres, 22% das exportações brasileiras aos EUA seguem sujeitas às sobretaxas de 40% — ou de 10% somadas aos 40%, dependendo do produto. Outros 15% ainda enfrentam apenas a tarifa extra de 10%.

Na outra ponta, 36% do que o Brasil vende aos EUA está totalmente livre de tarifas adicionais. E 27% está sujeito às chamadas tarifas horizontais da Seção 232, aplicadas a setores como siderurgia, alumínio e autopeças.

Quanto isso representa em valores

Com base nas exportações brasileiras de US$ 40,4 bilhões para os EUA em 2024, o governo fez a seguinte divisão:

US$ 8,9 bilhões seguem sob o tarifaço de 40%;

US$ 6,2 bilhões continuam com tarifa extra de 10%;

US$ 14,3 bilhões estão isentos de sobretaxas;

US$ 10,9 bilhões são afetados pelas tarifas da Seção 232.

O governo destacou que a decisão de Trump desta quinta-feira (21) — que retirou a alíquota adicional de 40% de parte dos produtos — representa uma queda de 37% na parcela do comércio brasileiro que estava sujeita ao tarifaço desde julho.

Por outro lado, a fatia das exportações livres de tarifas adicionais aumentou 42% desde o início da crise.

Indústria preocupa mais que o agro

A avaliação interna do governo é que, apesar do alívio para alimentos como carne e café, o setor industrial segue sendo o ponto mais sensível nas negociações.

As exportações industriais têm maior valor agregado e conteúdo tecnológico, e sofrem mais com perdas de mercado.

Substituir mercados é mais difícil para produtos industriais, especialmente aqueles feitos sob encomenda.

A Embraer, por exemplo, continua enfrentando tarifa de 10% sobre aeronaves. (Com g1 - Brasília)

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